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Nininho minimiza atrasos de salários no Santa Cruz e entende protestos da torcida

Lateral-direito ainda revelou que time tem meta de ultrapassar 45 pontos, mas pensa em cada jogo como único até o fim da Série B do Brasileiro

postado em 18/10/2017 17:46 / atualizado em 18/10/2017 18:55

Ricardo Fernandes/DP
O Santa Cruz passa por dificuldades dentro e fora de campo. Isso não é nenhuma novidade para o clube nos últimos anos. O grande problema é que mais uma vez o Tricolor corre o risco de cair para a Série C e os salários atrasados poderiam ser uma barreira para o desempenho da equipe. Porém, dentro de campo, não é isso que tem sido visto. A entrega tem sido enorme. Tanto que o lateral-direito Nininho minimizou os atrasos salariais neste momento.

“Estamos passando pelo momento mais difícil do clube em relação a salários atrasados, mas quando entramos lá dentro a gente se entrega ao máximo e só pensa em vencer e sair o mais rápido possível dessa situação”, revelou o atleta.

Nininho testemunhou o protesto de alguns torcedores na saída da concentração
 após o empate da última terça-feira e não se intimidou com a cobrança. Até entendeu. O atleta afirmou que já esperava algo desse tipo e que isso não lhe surpreende dentro do clube.

“Cobrança no Santa Cruz sempre vai ter. A torcida espera resultados. Mas como falei: não está faltando dedicação e entrega. A gente queria estar fora dessa situação e não queremos deixar o Santa Cruz cair. Não vamos deixar. Já estou acostumado. Sou cria da base e sou torcedor do Santa Cruz. Se eu sentisse pressão não estaria ali dentro. Como eu sei que existe essa pressão, o que eu posso fazer é me esforçar ainda mais para sair desse momento.”

Para sair da atual situação que ele tanto deseja tirar o time, o titular da lateral-direita em 18 jogos do Santa Cruz na Série B afirmou que o time tem contas na cabeça, mas que não adianta pensar muito à frente na tabela. Cada jogo tem uma história decisiva nesta fase. “Temos uma meta que é passar os 45, 46 pontos, mas não adianta pensar muito à frente. Temos que pensar no jogo a jogo para alcançar isso.”