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MUNDIAL DE HANDEBOL

Chapolins brasileiros marcam presença nas aquibancadas do Mundial de Handebol em Doha

Rubens Tofolo é o idealizador do grupo que espalha alegria pelas arquibancadas

postado em 17/01/2015 15:31

Ana Paula Santos /Diario de Pernambuco

Wander Roberto / Inovafoto
O médico endocrinologista Rubens Tofolo, de 44 anos, não fez pausa no consultório, durante as festas de fim de ano. Emendou Natal e Ano Novo. A extensa jornada tinha um único motivo: estar presente ao Mundial de handebol masculino, em Doha. Desde 2011, esse paraense - apaixonado por esportes e praticante do atletismo - se veste de Chapolin Colorado (na verdade, Chapolin canarinho!) e anima as arquibancadas onde quer que o handebol do Brasil vá.

Foi nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara que tudo começou. Veio a ideia de fazer a fantasia em homenagem ao Chaves, personagem da televisão, já que todos os amigos curtiam as trapalhadas do ator mexicano Roberto Gómez Bolaños.

Após a participação de sucesso no Pan, Rubens e seus amigos passaram a frenquentar assiduamente os jogos do handebol feminino e masculino. Estiveram presentes no Mundial feminino, em São Paulo, e viram a consagração das meninas na Sérvia, quando levantaram o inédito título mundial, em 2013. "A interação com o feminino foi imediata. Fomos a Sérvia e elas deram a maior atenção. Vieram para as arquibancadas tirar fotos e até entramos na quadra para comemorar o título", relembra Rubens, idealizador do grupo.Neste mesmo ano, acompanharam a façanha dos meninos, na Espanha, onde o Brasil assegurou sua melhor colocação até agora em mundiais (foi 13).

Chegaram à Doha e já estão fazendo o maior sucesso. Como os custos para essa viagem era bem maior que as anteriores, o grupo veio em menor número. "Somos 15, mas só deu para quatro viajarem. Mas a alegria é a mesma. Contagia todo mundo", comenta o torcedor. O grupo de chapolins brasileiros tem caixinha mensal, onde são depositadas contribuições, que vão de R$ 100 a R$ 500.
Ana Paula Santos/DP/D.A Press