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SELEÇÃO BRASILEIRA

Até 2018, Dunga pode virar o segundo técnico com mais jogos na Seleção Brasileira

Dunga pode comandar a Seleção em aproximadamente 60 jogos, chegando a 120

postado em 22/07/2014 18:37 / atualizado em 22/07/2014 18:47

REUTERS/Ricardo Moraes


De volta à Seleção Brasileira, Dunga terá a chance de se tornar o segundo técnico com mais jogos no comando do time do Brasil. Com 60 partidas disputadas na sua primeira passagem no cargo, ele já ocupa a terceira posição do ranking, atrás de Carlos Alberto Parreira, com 112 jogos oficiais, e Zagallo, com 125.

Se conseguir chegar à Copa de 2018, como prevê seu acordo com a CBF, Dunga pode comandar a Seleção em aproximadamente 60 jogos, chegando a 120. Nos próximos quatro anos, o Brasil disputará duas edições da Copa América (em 2015, no Chile, e em 2016, nos Estados Unidos). Caso conquiste o título da primeira delas, o time disputará também a Copa das Confederações em 2017. Além disso, terá as Eliminatórias do próximo Mundial.

No último ciclo da seleção entre a Copa de 2010 e 2014, um total de 62 partidas oficiais foram disputadas - 33 sob o comando de Mano Menezes e 29 com Luiz Felipe Scolari. Entre 2006 a 2010, o número chegou a 60. Se for mantido pela CBF após o Mundial 2018, na Rússia, Dunga deverá, portanto, ultrapassar Zagallo e assumir a primeira posição do ranking.

Entre os treinadores que mais comandaram a Seleção Brasileira estão, além de Zagallo e Parreira, Vicente Feola (56), Aymoré Moreira (55), Flávio Costa (54), Felipão (54) e Telê Santana (53).

Dunga também pode se tornar o treinador com mais tempo à frente da seleção. Na primeira passagem, o trabalho dele durou 47 meses (agora pode chegar a 95 meses, caso consiga se manter no cargo até julho de 2018, quando acaba a Copa na Rússia). Zagallo, por sua vez, soma 96 meses - foram 52 meses entre março de 1970 e julho de 1974 e mais 44 meses entre dezembro de 1994 e julho de 1998.

O segundo colocado dessa lista é Flávio Costa, que soma 83 meses entre janeiro de 1945 e julho de 1950 e mais um curto período em 1956. Parreira, por sua vez, ficou 81 meses no cargo, em três passagens diferentes: de abril de 1983 a novembro do mesmo ano, de outubro de 1991 a julho de 1994 e de fevereiro de 2003 a julho de 2006.