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BOMBA DO JAECI

Recuperação do sócio-torcedor

Se o Galo joga de graça no Mineirão, por que o Cruzeiro tem que pagar?

postado em 18/03/2017 12:02 / atualizado em 18/03/2017 11:22

Rodrigo Clemente/EM/D.A Press

O Cruzeiro chegou a ter 70 mil sócios-torcedores e hoje esse número caiu para 50 mil. O motivo: as pífias campanhas de 2015/16 e a crise financeira no Brasil. Mas o motivo maior é que um sócio cativo tinha o direito de comprar quatro ingressos pela metade do preço e a maioria repassava esses ingressos para os amigos, ficando o clube prejudicado. Com a volta de Marcone Barbosa ao comando do marketing, algumas ações estão sendo feitas e uma delas acabou com esse benefício. Agora, cada associado tem o direito de comprar um ingresso. Com um time promissor para as competições nesta temporada, a procura aumentou e o clube deverá recuperar os sócios que perdeu, aumentando também a sua receita.

Cruzeiro x Minas Arena


Desde 28 de julho de 2013, o Cruzeiro parou de pagar o aluguel ao consórcio Minas Arena, por entender que, se o Atlético jogou de graça no estádio, principalmente na final da Libertadores (foto), em 24 de julho daquele ano, o clube azul também tem o mesmo direito. A suposta dívida chega hoje a R$ 10 milhões e o caso está na Justiça. O Minas Arena está disposto a conversar com o clube azul para tentar resolver a questão, mas o Cruzeiro insiste em manter sua posição. O problema é que há um contrato assinado. Por isso mesmo, 25% da renda líquida dos jogos do Cruzeiro estão sendo retidos para pagamento à Minas Arena. Vale lembrar que o Mineirão é palco de jogos, e não de shows, e se Cruzeiro e Atlético não jogarem lá, o estádio, como muitos outros do país, vai virar um elefante branco. A pergunta que não cala na cabeça do torcedor cruzeirense é a seguinte: por que o Atlético joga de graça no Mineirão e o Cruzeiro tem que pagar?

Corrente por Lemos

Um conselheiro benemérito me ligou ontem para dizer que há uma corrente muito forte no Cruzeiro para que
José Francisco Lemos Filho seja candidato da situação. Resta saber se ele toparia, pois teve a oportunidade de ser presidente várias vezes e nunca aceitou. Prefere se manter como um dos mais importantes conselheiros e diretores do clube, sem qualquer vaidade. E para fechar o assunto, Bruno Vicintin diz que aceitaria conversar com Zezé Perrella, mas que não aceitaria ser seu vice, pois, segundo ele, não abre mão de seus princípios éticos e morais. Pelo jeito, o projeto chapa única foi para o espaço. Vicintin espera a mudança do estatuto, o que poderá ocorrer mês que vem, para se lançar, oficialmente, candidato.

Preço salgado

Os ingressos para o amistoso entre Real Madrid e Barcelona, em Miami, dia 29 de julho, durante a pré-temporada de ambos, estão com preços bastante salgados. O mais barato custa cerca de US$ 300, algo em torno de R$ 1 mil. O jogo será no Hard Rock Stadium, estádio para jogos de futebol americano e beisebol. É a casa do Miami Dolphins. A capacidade é para 65 mil pagantes. Como o estádio ficará lotado, o dono do clube, que é um bilionário americano, vai faturar cerca de US$ 30 milhões, ou R$ 90 milhões. Só para lembrar aos brasileiros que quiserem assistir ao clássico, o estacionamento lá custa US$ 40, cerca de R$ 120. Os organizadores não informam, mas Barça e Real Madrid estão ganhando uma fortuna para a realização desse jogo lá na terra do Tio Sam.

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