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COLUNA DO JAECI

Quinta cheia, com Galo no Horto e Cruzeiro em Sampa

Mano Menezes tem me empolgado, com um time muito forte do meio para a frente, e se firmando também na defesa, com a volta de Dedé, um gigante na zaga

postado em 13/04/2017 12:00 / atualizado em 13/04/2017 22:41

Bruno Cantini/Atlético - Washington Alves/Cruzeiro/Light Press

Hoje é dia 13 e 13 é Galo. Portanto, não há o que temer contra o Sport Boys, da Bolívia, esta noite no Independência, pela Copa Libertadores. Estou esperando uma goleada, para a equipe alvinegra apagar a péssima impressão deixada na estreia, naquele empate com o Godoy Cruz. Gente, é cada nome das equipes da Libertadores!! É o que venho dizendo: a Conmebol, ao invés de qualificar a competição, a quantificou com times ainda mais desqualificados. Por isso, se fizéssemos uma comparação, ela seria a Quinta Divisão da Liga dos Campeões da Europa. Poderiam muito bem fazê-la com 20 clubes, os principais de cada país. Aí, sim, teríamos uma competição atraente sob todos os aspectos. O que importa, porém, é a gente saber que o Independência estará lotado, que os fanáticos e fantásticos torcedores vão cantar o hino a plenos pulmões. Claro que o “Eu acredito” não será necessário hoje. Não espero outro resultado que não seja uma goleada histórica. O Atlético precisa se impor, mostrar que em seu terreiro manda ele. Ainda mais no dia 13. Não tenho gostado do esquema tático de Roger nem tampouco da performance de alguns jogadores, de quem esperávamos muito. Que Robinho e Fred estejam inspirados e que as redes do Sport Boys balancem pra valer. A lamentar, a briga do América pela não ampliação do estádio do Horto. Os motivos não me interessam, mas cada vez que alguém tenta fazer alguma coisa grande em BH, sempre tem aqueles que são contra. São os dadaístas, contra tudo e contra todos, mesmo sem motivo.

No Morumbi, um pouco mais tarde, será a vez de o Cruzeiro mostrar sua força na Copa do Brasil. Aleluia, que a equipe jogará contra alguém do seu tamanho e de nome conhecido: o grande São Paulo. Chega de “São Franciscos” da vida. O nome do santo agora é outro, e de bastante tradição no futebol. O Cruzeiro de Mano Menezes tem me empolgado, com um time muito forte do meio para a frente, e se firmando também na defesa, com a volta de Dedé, um gigante na zaga, que deverá formar excelente dupla com Caicedo. Não sei se nesta noite, mas que ambos vão dominar o setor, não tenho dúvida. E no gol, aposto em Fábio, um goleiraço, que me enche os olhos, de tantas conquistas e glórias, ídolo da torcida. Gosto de Rafael, mas, neste quesito, não há o que contestar. Me incomoda o fato de o Cruzeiro de Mano ser muito econômico nos gols, mesmo quando tem a chance de golear. Estou falando de jogos de verdade, não esses das primeiras fases da Copa do Brasil, quando os adversários são desqualificados. Se você pode fazer três ou quatro gols para definir a classificação, que os faça e segure uma grande vantagem para o jogo de volta. Como a Copa do Brasil terá jogos mais espaçados e a segunda partida será só em maio, acho que um empate, de preferência com gols, é bom resultado. Porém, se Sobis, Thiago Neves e até mesmo Ábila estiverem voando, uma vitória consagraria e mostraria ao torcedor que Mano Menezes está no caminho certo. Nos dois clássicos contra o Galo, gostei do time azul na fase inicial. Criou muito, mas fez poucos gols. Isso é preocupante, pois, mesmo jogando bem, se não faz, leva, e aí complica jogos que, teoricamente, eram tranquilos. Espero ver mesmo um grande jogo no Morumbi. No sábado, em vez da Bomba, vou falar sobre os dois jogos desta quinta-feira, combinado?

Entrevista

Excelente a entrevista do prefeito Alexandre Kalil ao Estado de Minas de ontem, falando dos seus 100 dias à frente da PBH. Ele está fazendo um belíssimo governo, dentro da realidade e do orçamento que herdou, buscando atender a população carente, conforme prometeu na campanha. Ele garantiu que vai cumprir o mandato, e que não vai se candidatar ao governo de Minas ano que vem. Seria uma grande solução para o nosso Estado também. Mas acho que uma reeleição, como disse na entrevista, será líquida e certa se continuar nesse bom caminho. Lembrem-se que no Galo Kalil foi melhor no segundo mandato, mais experiente e sereno. Ganhou praticamente tudo o que disputou.

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