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BOMBA DO JAECI

Bomba do Jaeci

A transparência será a marca da venda dos direitos de mídia dos jogos da Seleção

postado em 12/08/2017 12:00 / atualizado em 12/08/2017 10:35


MANTIDO E FORTE

Ao contrário de alguns abutres de plantão, o diretor de futebol do Palmeiras, Alexandre Mattos (foto acima), está mantido no cargo e continua gozando de alto prestígio com o presidente. É bem verdade que o investimento foi alto e o clube foi eliminado do Paulista, Copa do Brasil e Libertadores, mas Alexandre tem muito crédito pelos títulos da Copa do Brasil, em 2015, e Brasileiro, em 2016. O técnico Cuca também continua forte e garantiu que vai classificar a equipe para a Libertadores da próxima temporada. Como tem parte da imprensa paulista que não gosta de Mattos, com qualquer derrota eles tentam fazer onda para ver se ele cai.

CONCORRÊNCIA INÉDITA


Após um período de estudos a respeito das mais modernas práticas nessa área, a CBF deu início ao inédito processo de concorrência para a venda dos direitos de mídia dos jogos da Seleção Brasileira. Foi contratada a agência Synergy Football para assessorar na estruturação desta comercialização para o mercado brasileiro, que compreende o período de novembro deste ano até a Copa do Mundo de 2022, no Catar. A empresa, junto com a CBF, vai organizar um processo aberto e transparente, cujos detalhes serão anunciados em breve. A Synergy Football representou por muito tempo os principais campeonatos europeus, entre eles a Champions League. A empresa é sediada na Suíça e liderada por Patrick MurPhy, que durante uma década vendeu os direitos de mídia e patrocínio da Uefa Champions League, elevando as receitas em mais de 4 bilhões de euros.

DESRESPEITO

As altas taxas cobradas pelos estádios de futebol no país estão fazendo com que os clubes grandes joguem em estádios acanhados. O Flamengo optou pela Ilha do Urubu – campo da Portuguesa, com capacidade para 18 mil pagantes – e os preços dos ingressos são bem salgados. Jogar no Maracanã se tornou-se inviável. O Galo joga no Independência, para pouco mais de 20 mil pessoas, onde consegue equilibrar suas receitas. Por isso mesmo, o jogo de amanhã, contra o Flamengo, será no Horto. É mesmo ruim a gente ver um clássico desse tamanho num estádio acanhado. Porém, para o torcedor ter uma ideia, da renda de R$ 14 milhões da final da Libertadores, no Mineirão, em 2013, o Galo ficou apenas com a metade. A outra metade foi para pagar aluguel, impostos e outras demandas. É mesmo um absurdo o que Maracanã e Mineirão estão fazendo com os clubes cariocas e mineiros, respectivamente.

JANTAR FAIR PLAY

Toda vez que um clube estrangeiro vem jogar contra o Galo em Belo Horizonte, a diretoria alvinegra recebe seus pares do exterior com um jantar e alguns brindes do time. Na terça-feira, Daniel Nepomuceno e sua equipe receberam os muito gentis diretores do Jorge Wilstermann. Eles ficaram encantados com a recepção e, principalmente, com a comida mineira, servida desde a entrada até o prato principal. Esse fair play poderia ser copiado por torcedores, toda vez que uma equipe enfrentar o maior rival. Dessa forma, as guerras entre torcidas seriam extintas. Não custa nada alguém dar o pontapé inicial.

DÉCIMO ESTRANGEIRO

O técnico colombiano Reinaldo Rueda será o décimo técnico estrangeiro a dirigir o Flamengo. O último foi Modesto Bria, em 1981. Houve uma divisão na sua contratação, pois uma parte da diretoria queria Jorginho, que se identifica com a camisa rubro-negra, e pelo problema da língua, que os técnicos estrangeiros sempre enfrentam. Porém, o fato de Jorginho ter dirigido o Flamengo e fracassado, além dos insucessos recentes, pesou e ele foi descartado. Quem era a favor da sua contratação acabou dizendo sim à vinda de Rueda. Resta saber se darão tempo ao técnico colombiano para se adaptar e entender o nosso futebol. O contrato até dezembro de 2018 não significa que ele estará garantido até lá.

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