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DA ARQUIBANCADA

Precisamos de 22 Dudus Pit Bulls

postado em 17/03/2017 12:00 / atualizado em 17/03/2017 09:15

EM DA PRESS
Diante do que vem jogando o time, já ficou claro que para alcançar o objetivo de se classificar entre os primeiros da Série B e retornar à Série A em 2018 o América vai precisar não apenas de um, nem de dois ou três, nem de cinco ou seis, mas de 22 Dudus Pit Bulls em todas as posições, dois times de atletas compromissados com o clube. Jogadores que honrem a camisa e façam jus ao salário que recebem.

Chega de jogadores que entram em campo como titulares, mas cujos comportamentos sugerem não estar nem aí para a equipe, a torcida e o resultado do jogo. Vitória, empate ou derrota? “Ah, dá no mesmo, de um jeito ou de outro meu salário está garantido”, parecem dizer. São profissionais (?) frios, desligados, que não suam a camisa e não se esforçam pelo coletivo. Tem gente assim no grupo atual.

Basta de jogadores que jogam muuuuuuuito menos do que aquilo que seus empresários disseram e “venderam” à diretoria que jogavam. De empresários espertos e jogadores mais ou menos o mundo do futebol está cheio, e eles só têm um interesse e uma ideia fixa: a assinatura do contrato. Depois disso, o clube que se exploda. Tem gente assim no grupo atual.

E também chega de jogadores ruins de bola, enganadores, que só pessoas que não entendem nada de futebol são capazes de contratar. O ano de 2016 passou, mas a nulidade da maioria dos futebolistas que estava aqui ainda está viva na lembrança e incomodando a memória do torcedor. Infelizmente, 2017 começa a dar pinta de que a diretoria repetiu a dose amarga de contratações equivocadas.

As exceções são raras e preciosas: Rafael Lima e Gustavo Blanco. Ambos são jogadores profissionais como devem ser os jogadores profissionais de futebol: sérios, responsáveis, lutadores, com espírito de equipe e, sobretudo, bons de bola. Gérson Magrão é experiente, tem se esforçado e sido eficiente em alguns jogos. Embora dele não se possa dizer que é bom de bola, Hugo Almeida é, ao menos, batalhador. De Auro, Alex Silva e Marion pode-se dizer que são incógnitas. As partidas que restam do Campeonato Mineiro poderão afirmá-los como boas contratações. Ou não.

Quanto aos demais contratados este ano e os meio-campistas que estão aí desde o ano passado (Juninho, Ernandes, Tony), já deram mostras suficientes de que não servirão ao América como o clube precisa. Dos atletas da base que tiveram chances de mostrar seu valor, Messias e Christian demonstram ter mais vontade de vencer. Matheusinho depende dele mesmo: se acreditar mais em si poderá chegar lá aonde chegam os melhores. Roger, Marlon, Felipinho, Makton, Renato Bruno, Zé Ricardo, Rubens e Pilar (veio da base de outro clube) deveriam ser bem treinados e bem preparados para receber oportunidades no time principal. Nesses casos, com a palavra o diretor de futebol e o treinador.

Tirando João Ricardo, Fernando Leal e os que foram bem citados acima, o grupo é fraco para a Série B. Mas ainda dá tempo de qualificá-lo se dirigentes, diretor de futebol e treinador souberem fazer isso.

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