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DA ARQUIBANCADA

Contra a BWA/LuArenas

O material tem importância dupla: informa ao leitor e serve de alerta aos dirigentes do América

postado em 04/04/2017 12:00 / atualizado em 04/04/2017 10:38

GUILHERME MACEDO / EM DA PRESS


Quando o novo Independência, inaugurado em 30 de abril de 2012, passou a ser administrado pela BWA (atual LuArenas), decidi pesquisar notícias a respeito da empresa. Com um pé atrás quanto à sua participação como gestora do estádio, fiz bem em organizar esse arquivo, como você comprovará ao ler trechos de matérias publicadas em jornais e sites nacionais. Pelo alto teor negativo, o material tem importância dupla: informa ao leitor e serve de alerta aos dirigentes do América que, neste momento, enfrentam a tentativa absurda e abusiva da BWA/LuArenas de fazer um puxadinho no Independência sem a autorização formal e imperativa do clube, legítimo proprietário do estádio. Os grifos abaixo são meus.

Sobre contrato para administrar o Maracanã: “Houve questionamentos à presença da BWA como parceira, já que a empresa tem um histórico de problemas em bilheterias, inclusive com acusações de fraudes”. Em Coluna do Flamengo, 25/3/2017 – Fonte: Rodrigo Mattos/UOL.

Ainda sobre o Maracanã: “Quem viu os documentos garante que a assinatura da proposta é feita somente pelo grupo francês, sem a BWA, empresa brasileira que desagrada ao Flamengo e ao Fluminense devido a problemas com ingressos e bilheteria no passado. (...) BWA e Lagardère formam no Brasil o consórcio LuArenas. O grupo francês administra no Brasil os estádios do Castelão, em Fortaleza, e Independência, em Belo Horizonte. No mundo todo, são 58 arenas sob a sua gestão. (...) O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira, afirmou que não negociaria com a Lagardère, caso fossem os franceses os vencedores, se a BWA continuasse no consórcio”. Por Gian Amato, O Globo, 27/1/2017.

“O novo escândalo do futebol brasileiro, revelado num vídeo postado na internet, coloca em xeque várias pessoas que estariam envolvidas num amplo esquema amparado pela direção da CBF – Confederação Brasileira de Futebol. A empresa BWA está, de novo, na mira da Justiça. (...) E o esquema denunciado neste momento para gerar receita rápida seria de uma possível ‘Máfia dos Ingressos’. Esta seria proporcionada pela empresa BWA, alvo de denúncias em outras ocasiões, inclusive pelo programa Fantástico, da Rede Globo”. Publicado por Agência Futebol Interior, em 22/3/2013.

“... A BWA aproveitou-se da chamada ‘falta de profissionalismo’ de determinados clubes, ganhando o direito de arrancar uma fatia da renda dos jogos e da venda de espaços publicitários. Para obter a gestão dos estádios públicos (que assumirá apenas após a conclusão das obras das novas arenas para a Copa), a empresa recebe aval das antigas ‘superintendências’, que administravam os imensos estádios do país. (...) Foi dessa forma que a BWA se tornou uma das grandes donas do futebol nacional. Ainda que seu nome estivesse envolvido em casos bem obscuros. (...) Em 2009, foi desbaratado, em estádios cujas catracas eram administradas pela BWA, um esquema de ingressos falsos”. Por Irlan Simões, site Outras Palavras, em 22/8/2012.

São antigos os malfeitos da BWA...

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