Janela aberta
O mês de julho marca a abertura da janela de transferências de atletas profissionais do futebol. Na Alemanha, Inglaterra, Espanha, Itália, França e Portugal, onde estão os clubes melhor organizados e atuam dezenas de grandes jogadores, o período é de intensa movimentação. Negócios milionários são realizados. Se não neste ano, João Ricardo, Messias, Zé Ricardo, Christian e Matheusinho (se continuar a fazer jogadas como a do gol sobre o Santa Cruz) podem fazer parte de futuras transações, pois têm potencial para jogar bem em campeonatos europeus.Não temos laterais
Assim como Xavier (“sumiram” com ele?) quebrou um galho bem quebrado na lateral esquerda, Christian tem feito o mesmo na lateral direita, mas ambos se destacaram na base como meio-campistas. Assim sendo, desde 2013, com Leandro Silva, e 2016, com Gílson (Bryan e Danilo Barcelos marcavam mal), que o América não tem bons laterais de origem. Dirigentes, diretor de futebol e treinador estão demorando a fazer essas contratações. E já ficou evidente que ainda não temos um centroavante em boa forma física e técnica para fazer os gols de que o time precisa para voltar à Série A. O grupo americano tem bons goleiros, zagueiros, volantes e meias, mas faltam laterais e goleadores para o time ficar inteiro, equilibrado e vencedor.Pisada na bola
No primeiro semestre de 2017, Gustavo Blanco mostrou qualidade no meio-campo americano e chamou a atenção de dirigentes de outros clubes. Durante os 30 dias de junho o garoto foi assediado e acabou por decidir fazer as malas e se mudar de Belo Horizonte para Vespasiano. Como o seu contrato com o América estava em vigência, o aliciamento financeiro que sofreu do presidente galista pode até ter sido juridicamente legal, mas é como já foi dito em situações semelhantes: nem tudo que é legal é moral. Mais uma das muitas pisadas na bola desse guloso e quase sempre desrespeitoso inquilino do estádio do Coelhão. Cito outra, também recente e incômoda: a tentativa de construção daquele puxadinho ilegal no Independência, sem a autorização do dono da casa. Ações negativas, desprezíveis e profundamente condenáveis.