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BOLADAS E BOTINADAS

O Dia das Mães na primeira rodada do Brasileirão

postado em 16/05/2017 12:00 / atualizado em 16/05/2017 14:24

Atlético foi ao Rio de Janeiro e teve uma estreia muito boa. Encarar o Flamengo por lá, mesmo sem  certos árbitros interferindo, não é coisa simples. Mais uma vez o Roger Machado escalou um time de muita marcação e de saídas rápidas para o ataque. O gol do Flamengo não tirou do Galo a postura competitiva. O segundo tempo foi de muitas opções para as duas equipes. Depois do empate em gol marcado por Elias, numa jogada espetacular do Fred, ambos seguiram buscando a vitória e criaram chances claras de gol. Felipe Santana teve boa atuação e impediu que Guerrero aprontasse. Cazares foi um caso à parte. Entrou em campo e criou muito, mostrou um futebol refinado. Mas está pecando nas finalizações. Mais do que isso, não passa a bola para quem está melhor colocado. Fred se desloca, espera o passe, mas a bola não chega. Pelo bem do time, o equatoriano precisa entender que o futebol exige o jogo em equipe. Mas ele é novo, ainda aprende.

MENOS MAL

O Cruzeiro melhorou, a presença do Alisson deu maior velocidade ao ataque. Claro, ainda faltou a ligação entre a defesa e o ataque. Muitos passes errados, muito posicionamento equivocado. Mas é bom lembrar que o time azul enfrentou uma equipe desesperada. O São Paulo precisava de uma vitória de qualquer maneira. Então, conquistar os três pontos, mesmo com o placar mínimo, já foi alguma coisa.  Mas o time do Mano precisa jogar mais, precisa urgentemente se acertar no meio campo. A saída de bola foi péssima.

CAMISA 9

À sua maneira, Ábila segue fazendo um gol por partida. Talvez esteja faltando quem lhe passe a bola. Se ela chega quadrada ou nem chega, ele não tem mesmo como ampliar o placar.

MÃE DA GAROA

A defesa do São Paulo não recebeu presente, mas foi mãe. O gol do Cruzeiro surgiu de mais uma lambança do Maicon. A cada jogo um zagueiro pisa na bola: Lucão, Maicon, Rodrigo Caio. Cada um tem seu dia de azar. E a diretoria do São Paulo já pensa em contratar um outro treinador. Nem que precise escalar novamente o Ceni como goleiro.

A MÃE DE CURITIBA

Não, não tem nada a ver com a Lava-Jato. Ocorre que o Atlético Paranaense foi encarar o Bahia na Arena Fonte Nova e até que começou bem. Fez 1 a 0, depois levou o empate, mas fez o segundo. Foi aí que o time da terra do acarajé não aceitou ser trucado dentro de sua casa e sapecou um 6 no lombo do adversário, que não teve como reagir. Talvez tenha sentido falta do gramado sintético, mas o fato é que a equipe baiana atropelou. Guilherme, aquele que jogou pelo Atlético e depois foi para o Corinthians, fez um gol pelo Furacão. Mas não sabe o que fazer com ele.

MÃE TRICOLOR

Não, não falo da mãe do Rodrigo Dourado, que foi ao estádio torcer para o filho e, merecidamente, foi homenageada por ele após fazer o primeiro gol. Na verdade, a mãe que se destacou na partida foi o árbitro. O Wagner Reway, naquele estilo mãe protetora, marcou pênalti num lance em que o Rodrigo tentou pisar no pé do santista Jean Mota e se jogou. Interferiu no resultado do jogo que ficou em 3 a 2. Dorival Júnior reclamou do que fizeram com o gramado do Maracanã. Dorival, você precisa ver o que fizeram com o Brasíl!!!

MÃE DO EURICO...

Claro, não se fala aqui da mãe propriamente dita. Mas se trata da defesa que o Vasco montou para encarar o Campeonato Brasileiro. Dizem que avó é mãe duas vezes. Então, a defesa do Vasco foi uma vovozinha gente fina. Era tudo que o Cuca queria na sua volta ao Verdão. E as redes sociais não perdoam. Há quem diga que o Cuca prometeu passar um ano sem treinar um clube, se dedicaria à família. Mas ela não o suportou por mais de quatro meses.

MÃE NORDESTINA

O Sport  foi encarar a Ponte e viu a coisa preta. Ney Franco ainda não deixou o estádio até agora e deverá ficar um bom tempo por lá. Juntar os cacos é tarefa difícil.

JOIA DA MAMÃE

O jogão entre Flamengo e Atlético serviu para o treinador Zé Ricardo colocar em campo o Vinícius Júnior, aquele menino de 16 anos que joga uma bola redondinha. Sabe atacar, dribla muito bem e não tem medo da marcação. Chamado de Joia do Flamengo, ele já foi vendido ao Real Madrid. Pelo jeito, o clube espanhol chegou antes do Sérgio Cabral.

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