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BOLADAS E BOTINADAS

O Atlético errou ao dirigir o time no improviso e em acreditar em seu elenco

Time atleticano precisa de mais fôlego

postado em 29/07/2017 12:00

Não se dirige um grande clube à base do improviso. Se não tem um diretor de futebol, então fazemos um arranjo e tocamos o barco. Não pode ser assim. Este foi um dos erros do Atlético. Outro erro foi acreditar no elenco. Muita gente até hoje de ressaca pela eliminação da Copa do Brasil e, pela Libertadores, acha que fez um favor ao torcedor. Com isso, a vontade de competir ficou em segundo plano. Outro assunto que intriga é o caso dos jogadores que passam pelo Atlético e caem na farra. Vejam o caso do André, que dormiu na boate e foi fotografado, que não conseguia correr em campo. Saiu, está no Sport fazendo gols e jogando muito. Procurem saber quem é o centroavante do líder do Brasileirão. Isso mesmo, é o Jô, aquele que deixou o Galo sem preparo físico e com a carreira ameaçada. Ao contrário destes, o que estamos vendo é que alguns jogadores chegam à Cidade do Galo e, aos poucos, vão perdendo a condição técnica e física: Erazo, Fred, Robinho, Fábio Santos, Otero... Afinal, o que acontece com o Clube Atlético Mineiro? Vejo muitas cobranças sobre os treinadores, mas um atleta, para render seu melhor futebol, precisa estar bem fisicamente.
A desclassificação na Copa do Brasil, diante do Botafogo, deixa um sinal de alerta. Marcelo Oliveira, Levir Culpi, Roger Machado e Aguirre tiveram os mesmo problemas, pagaram pela falta de fôlego de um time, mesmo ganhando uma Copa do Brasil, como o Levir Culpi. É preciso oxigenar também o preparo físico.

FÔLEGO


Equipes modestas estão conseguindo bons resultados. Não contam com nomes famosos, mas entram em campo bem preparadas fisicamente. Principalmente contra o Atlético, os adversários já sabem: basta correr, basta jogar em velocidade. Foi assim nas derrotas no Independência, na derrota contra o Botafogo. Já teve adversário dando entrevista e dizendo que é fácil enfrentar a marcação atleticana. Afirmam isso e o Galo segue dando espaço.

FALHA


Também fica difícil entender certas escalação. O Atlético precisava de um gol pelo menos, para complicar a vida do Botafogo. Precisava de presença no ataque. E o Micale deixa o Rafael Moura no banco e escala o Robinho, que não está jogando nada. Deu milho ao bode. Era o que o adversário queria. Sei que o clube vive um problema, não tem como tirar o moço das pedaladas dos jogos, tem que  justificar o investimento. Mas acho que é mais um caso de jogador que irá se recuperar em outro clube. No Galo, ele parece ter perdido a inspiração.

ARBITRAGEM


O que estamos acompanhando no Brasileirão é uma arbitragem sem rumo. A cada rodada, um lance absurdo. A cada rodada, a dúvida sobre o chamado auxílio externo. Sabemos que é difícil provar, mas é estranho ver que o árbitro não enxerga de perto o que o auxiliar enxerga de longe. Melhor seria oficializar o auxílio tecnológico. Pelo menos, valeria para todo mundo.

EQUILÍBRIO


A classificação do Cruzeiro na Copa do Brasil exigiu do time do Mano Menezes muita aplicação tática. Mesmo quando sofreu o gol, o time azul teve a tranquilidade de seguir buscando o gol da classificação. Sei que, para o torcedor, é complicado, o ideal é ver o time atacando o tempo todo. Mas o chamado mata-mata exige uma postura mais conservadora.

REFORÇOS


Os principais reforços do Cruzeiro estão saindo do departamento médico. Deles, o principal seria o Robinho, jogador que sabe articular jogadas de ataque e que funciona como válvula de escape quando a marcação adversária complica o passe no meio campo.

DEU ERRADO


Esse Mina, que até outro dia era elogiado como um zagueiro pretendido pelo Barcelona, agora é massacrado pelos paulistas. O cara era aplaudido até pela dança (muito estranha) que fazia. Uma mistura de merengue com funk e rebolation. Bastou o gol do Cruzeiro, feito pelo Diogo Barbosa, para o craque do Palmeiras cair em desgraça. Na verdade, muita gente não aceita a desclassificação do Porco. Mas vão ter que engolir.

NO BAR


Televisão ligada, e a turma se esbaldando nos caldos. Melhor maneira de espantar o frio. E tome caldo de mocotó, de mandioca, de feijão. Até que a Kátia, dona do estabelecimento, ouviu o Orozimbo gritar: azedou!!Preocupada, ela foi conferir o que estava errado. Imagine, servir um caldo e ele azedar.. Perguntou ao Oró se era o mocotó, mas ele respondeu rapidinho: Não, o caldo está ótimo! O que azedou foi o time do Galo. Não dá para engolir!!!!!! O Botafogo tinha marcado o terceiro gol....

CHATICE


Que diferença faz para o brasileiro se Neymar fica no Barcelona ou se vai para o PSG. O dia inteiro com essa falação. Novelinha chata e que deveria ficar em segundo plano num país que vive momentos dramáticos. Vai ver, querem desviar a atenção...

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