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GALO CAMPEÃO

Caminhada épica na Copa do Brasil serviu também para enterrar "fantasmas" do Atlético

Clube mostrou lado vingador em cima de Palmeiras, Corinthians, Flamengo e Cruzeiro

postado em 27/11/2014 00:45 / atualizado em 27/11/2014 00:45

Rodrigo Fonseca /Superesportes

Ramon Lisboa/EM/D.A Press
Até erguer a taça da Copa do Brasil, o Atlético teve uma curta, mas inesquecível caminhada para seus torcedores. Foram oito jogos. Oito chances para acertar contas do passado. E que os jogadores não deixaram passar em branco.

Na épica conquista da Copa do Brasil, o time não abriu mão de uma marca registrada em seu hino: o Galo vingador.

As primeiras vítimas foram Palmeiras e Corinthians. Dois paulistas que em todos os mata-matas anteriores eliminaram os atleticanos.

Mas, desta vez, restou ao Palmeiras apenas sucumbir frente ao Alvinegro. A frágil equipe alviverde, em temporada para ser esquecida, não deu trabalho. Duas derrotas: 1 a 0, em São Paulo, e 2 a 0, no Independência.

O Corinthians sonhou. Na verdade “dançou”, fora dos gramados com o técnico Mano Menezes, após a vitória por 2 a 0 em São Paulo, e nas quatro linhas, na incrível virada por 4 a 1, com direito a dança dos jogadores do Atlético ao final da partida.

Na semifinal, eis que o destino colocou o Flamengo na rota atleticana. O mesmo Rubro-Negro de 1980, 1981 e 1987, eliminações traumáticas para o Galo.

De tirar o sono foi também o jogo de ida da semifinal. Uma vantagem de 2 a 0 aberta pelo Flamengo, com direito a manchetes de “freguês” na imprensa do Rio de Janeiro.

O que seria mais um capítulo negativo se transformou em um troco histórico. O “É finalista, classificadaço” do locutor carioca, assim que o Flamengo fez 1 a 0 no Mineirão, terminou com os jogadores rubro-negros cabisbaixos, sem rumo, derrotados por 4 a 1. Eliminados pelo ‘Vingador’.

Enquanto comemoravam a classificação ainda no gramado do Mineirão, veio da notícia: a decisão da Copa do Brasil seria contra o arquirrival Cruzeiro. Os 93 anos de rivalidade tinham datas e horas marcadas para o momento mais importante dessa história.

Veio também na cabeça dos atleticanos a goleada de 6 a 1, sofrida na rodada final do Campeonato Brasileiro de 2011. Um ‘fantasma’ exorcizado com a mesma força usada contra Palmeiras, Corinthians e Flamengo: na raça, na técnica, na alma, na bola. Na história.

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