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Pressão na Arena

Laudo encomendado pela concessionária do estádio aponta as intervenções já realizadas e o que terá de ser feito. Análise do conteúdo, porém, foi prorrogada

Bruno Freitas - Estado de Minas

Publicação:

11/07/2012 08:37

Alexandre Guzanche/EM DA Press
A iluminação e a instalação elétrica ainda não foram finalizadas e dependem de acerto

Dependendo de um verdadeiro imbróglio que envolve a finalização e correção de detalhes para iniciar a plena operação e, posteriormente, realizar novos investimentos no Independência, a concessionária formada pelas empresas BWA e Ingresso Fácil – que administra o modernizado Raimundo Sampaio – garantiu um importante documento que serve de base para pressionar o governo mineiro a solucionar os principais problemas de construção do estádio, incluindo os polêmicos pontos cegos que prejudicam a visibilidade de aproximadamente 6 mil torcedores (24% da capacidade da arena).

Laudo encomendado pela Arena Independência a uma firma especializada em consultoria em engenharia aponta quais intervenções já foram feitas pela concessionária e o que ainda está pendente na obra, de responsabilidade da construtora Andrade Valladares. O documento, afirma o presidente da Arena Independência, Bruno Balsimelli, foi elaborado para que a Secretaria de Estado Extraordinária da Copa (Secopa) defina quem pagará a conta dos reparos pendentes. Mas a Andrade Valladares, ao saber de sua elaboração, teria se antecipado e solicitado à Secopa uma prorrogação de 15 dias. O objetivo seria ganhar tempo para analisá-lo e terminar as obras. “Não dá para avaliar tudo agora e pediram mais alguns dias para entregar esses detalhes pendentes na obra”, disse Balsimelli ao EM.

Durante sua última entrevista coletiva na capital mineira, o executivo já havia deixado claro que a BWA até poderia fazer as melhorias no Independência, desde que os custos sejam arcados pelo governo ou a construtora. Balsimelli levantou a hipótese de um acordo para que o consórcio responsável pela administração da arena faça as intervenções necessárias, com os gastos reembolsados ao longo do ano. “O consórcio contratou uma segunda construtora para fazer um laudo definitivo do estádio, apontando como recebemos o Independência. Quem vai arcar com os problemas é a Andrade Valladares”, reforçou Balsimelli na ocasião.

Procurada, a Andrade Valladares novamente não quis comentar o assunto. A Secopa, por sua vez, confirmou que o relatório foi reencaminhado ao contratante e está sendo analisado pela construtora.

BALANÇO Reportagem publicada ontem pelo EM apontou o que deu certo, o que deu errado e o que pode melhorar no Independência depois de quase três meses de operação. Mostrou também como as pendências e demais problemas afetam torcedores, portadores de necessidades especiais e até mesmo a imprensa. Entre os detalhes da obra que ainda não foram finalizados estão as partes elétrica, hidráulica, de telecomunicações e o sistema de descargas atmosféricas.

ENQUANTO ISSO...
...Prazo para análise expira nesta quarta

Vence nesta quarta o período de 30 dias para que o Ministério Público Estadual, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-MG) e o Corpo de Bombeiros emitam seus pareceres sobre os três modelos de grades cotados para substituir as atuais proteções de ferro nas arquibancadas do ponto cego. A avaliação será considerada pela Secopa na tomada de decisão do problema. A primeira das hipóteses é diminuir a altura da barra superior das grades de ferro de 1,10 metro para 1m e trocar a peça por outra de aço inox, por R$ 1,2 milhão. Outra solução é a instalação de vidro temperado na área, o que esbarraria no alto custo: R$ 8 milhões. A terceira troca é apontada como a mais viável: serrar as grades de ferro e abrir uma área de 35 centímetros nas atuais grades. Assim, o campo de visão seria aumentado a um custo intermediário de R$ 3,2 milhões. De acordo o MP, uma reunião sobre o assunto será anunciada em breve. (BF)

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