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MINEIRÃO 50 ANOS

50 histórias do Mineirão

No dia do 50º aniversário, relembre casos ocorridos no Gigante da Pampulha

postado em 05/09/2015 10:00 / atualizado em 05/09/2015 07:55

Bola fora que foi dentro

No fim de uma manhã de abril de 1979, Nelinho fez o que parecia impossível: em reportagem para uma emissora de TV, depois de várias tentativas, chutou a bola por cima da cobertura do estádio.

O jogo que fez água

O jogo Cruzeiro x América era intensamente disputado, quando jogadores saíram em desabalada carreira para um lado só, longe da disputa de bola. Os sensores que controlavam o sistema de irrigação haviam disparado.

Velocidade pura

Em comemoração aos 40 anos do Mineirão, ex-jogadores fizeram a preliminar de Cruzeiro x São Paulo, pelo Brasileiro de 2005. A maior atração foi um craque de outro campo: o supercampeão da F-1 Michael Schumacher.

Marcos Michelin/EM/D.A Press

Com o carinho do Homão


O Atlético, com a camisa da Seleção Brasileira, perdia para a Iugoslávia por 2 a 0, em 1968, e virou para 3 a 2. Depois de fazer o gol de empate, numa cabeçada, o armador Amauri levou um beijo do técnico Yustrich na testa.

Isso é que é incentivo!


O Cruzeiro sofria diante do Boca Juniors, na decisão da Libertadores de 1977. Pouco antes de cobrar uma falta e decidir o jogo, Nelinho viu o treinador Yustrich invadir o campo e lhe dar um beijo na testa.

Em busca de companhia

Ao revidar falta dura do atleticano Éder, o cruzeirense Nelinho foi expulso. Ao ver que só ele recebera cartão vermelho, partiu para cima do rival, que foi perseguido por todo o campo até descer à toda a escada do túnel.

Raio que cai duas vezes

O goleiro argentino Cejas, do Santos, não deu sorte com os times de Minas em 1971. Ao enfrentar o Atlético, chocou-se com Lola, que fraturou a perna. Diante do Cruzeiro, em lance parecido, foi Evaldo quem sofreu a fratura.

Placas caíram do céu


O Minas Boca era o menor dos adversários do Cruzeiro pelo Campeonato Mineiro de 2014. Em meio à forte chuva, a ventania arrancou calhas da cobertura, que voaram ameaçadoramente pelo gramado.

Foi como bater carteira


O Cruzeiro goleava o Bahia. O experiente Rodolfo Rodríguez se preparava para repor a bola e a deixou no chão. Rápido, o menino Ronaldo, de apenas 17 anos, o desarmou e marcou com a meta vazia.

Paulo Filgueiras/Em/d. a. press

Cadê a bola? Tá lá dentro

Inconformado com o pênalti que resultou no terceiro gol do Atlético, pela decisão do Estadual de 2007, Fábio caminhava para sua área. De costas, não percebeu o atacante Vanderlei chutar para a meta vazia e fazer 4 a 0.

Com a licença divina

Irritado com a arbitragem, o cartola Nicola Granata pegou a primeira coisa à mão no túnel do Cruzeiro e a arremessou no bandeirinha: a bíblia presenteada pelo atleticano João Leite, o goleiro de Deus, ao camisa 1 celeste

Fama adiada


Na derrota para o Atlético, pelo Brasileiro de 1986, Cláudio, o jovem goleiro do Internacional, agrediu o árbitro José de Assis Aragão, foi expulso e suspenso por seis meses. Ao voltar, viraria uma lenda como Taffarel.

Muito cai-cai, pouco jogo

Pelas Copas Ouro e Sul-Americana de 1995, o Cruzeiro perdia do São Paulo por 1 a 0, teve quatro expulsos no fim do primeiro tempo e fez as três alterações. Na volta, Luís Fernando Gomes sofreu “contratura”: fim de jogo.

Unidos pela solidariedade

A agonia do presidente eleito Tancredo Neves uniu as torcidas de Atlético e Cruzeiro antes de clássico pelo Brasileiro de 1985: de mãos dadas, os jogadores rivais fizeram oração pelo ilustre mineiro no centro do gramado.

Ligadas pela dor

Horas depois da morte do ídolo Ayrton Senna no GP de Ímola de F-1, Galo e Raposa duelaram pelo Campeonato Mineiro. Unidas na dor, as torcidas cantaram juntas “Olê, olê, olê, olá... Senna, Senna!”

Empregos em noite de frustração

O América, jogando as últimas chances de evitar o rebaixamento para a Série C em 2004, levou o jogo com o CRB para o Mineirão e sorteou 10 empregos e 800 cestas básicas. O 0 a 0 foi visto por 20.006 pagantes.

Apito apressado

Na inauguração do novo placar, José Roberto Wright se baseou nele e encerrou cinco minutos mais cedo o primeiro tempo de Atlético e Flamengo, pela Libertadores de 1981. Teve de chamar os times de volta nos vestiários.

Restou o apelido

Promessa do América, contratado pelo Atlético, Paulinho curtia o show da banda Kiss, na área externa do estádio, quando foi pego pela polícia portando pequena quantidade de maconha. O atacante virou Paulinho Kiss.

Chute ou cruzamento?

Cerezo chutou sem ângulo da esquerda, encobriu Luís Antônio e fez Galo 1 x 0 Raposa, pelo Estadual de 1980. “Foi com o terceiro dedo do pé esquerdo no quarto gomo da bola”, definiu o craque, de maneira gaiata.

Pé providencial?

Ronaldo, quase da linha de fundo, marcou contra o Santos, pelo Robertão de 1968. Pelé agarrou o pé de um fotógrafo, dizendo que ele impedira a bola de sair antes de o atleticano chutá-la. O árbitro validou o lance.

Dois lados de um drama

Cruzeiro x Sampaio Corrêa, Brasileiro de 2001. Aos 5min de jogo, Darci Munique dá um carrinho e derruba Joãozinho. Ao saber depois que o craque cruzeirense fraturara a perna direita, o zagueiro chorou copiosamente.

Primeira bola aérea

A bola do jogo inaugural foi atirada de helicóptero da Força Aérea Brasileira, em voo rasante, com a Seleção Mineira e o River Plate em campo. Paraquedistas com a bola não tiveram autorização do Ministério da Aeronáutica.

Homenagem pioneira

Houve um minuto de silêncio no jogo de abertura, em homenagem ao pai de Osvaldo Nascimento, funcionário da FMF. A saída foi dada por Tostão, que rolou a bola para o também cruzeirense Dirceu Lopes.

Que cartão de visitas!


O ponta-esquerda Tião, do Siderúrgica, e o armador argentino Sarnari ignoraram o fairplay que se esperava de uma inauguração de estádio: após dividida com violência, foram os primeiros expulsos da história do Mineirão.

Furada inaugural

O astrólogo Saturno, então famoso, previu que o Mineirão desabaria no dia da inauguração. Segundo o engenheiro Gil César Moreira de Abreu, a previsão impediu que o público do jogo superasse os 73.201 pagantes.

Galo na cabeça

Com um corte na cabeça, Elzo teria de levar alguns pontos depois da decisão do Estadual de 1985 contra o Cruzeiro. Com um curativo à maneira de turbante, o volante do Galo contagiou a Massa. Virou símbolo do título.

Arquivo EM

Outra faixa de campeão


Quatorze anos depois de enfaixar a cabeça de Elzo, o médico Neylor Lasmar fez o mesmo com outro volante atleticano: Gallo. E novamente o Atlético foi campeão mineiro: dessa vez em cima do América.

Um hermano cinco estrelas


A primeira despedida de Sorín do Cruzeiro, em 2002, foi em grande estilo: o lateral-esquerdo argentino, com a cabeça enfaixada por causa de um corte, fez o gol da vitória sobre o Atlético-PR e do bi da Copa Sul-Minas.

Paulo Filgueiras/Estado de Minas

Foto garantida, mas sem o gol


Pênalti para o Atlético contra o Cruzeiro. Um fotógrafo cruzou correndo o gramado para se posicionar mais próximo da cobrança. Sorte dele, que chegou a tempo. Azar do atacante Ronaldo, que desperdiçou a batida.

Cadê o meu túnel?


De tanto se queixar de que o Cruzeiro era favorecido pelo bandeirinha na frente do seu banco, o presidente do Atlético, Elias Kalil, mandou construir um túnel atrás do outro assistente. Com o sol frontal, ele durou pouco.

Buscou a sombra, ficou no sol

Reza a lenda que, na manhã da véspera da inauguração do estádio, Sempre, ícone da torcida do Galo, escolheu o lugar da Massa: em frente às cabines de rádio e TV. Esqueceu-se de que à tarde a sombra muda de lado.

Paixão na contramão

Uma imagem emblemática de comemoração de título do Galo é a de um torcedor atravessando o gramado de joelhos com a bandeira alvinegra nas costas. Anos depois, ele virava chefe de departamento na Raposa.

Cortejo fúnebre


Nunca se viu tanto torcedor saindo mais cedo do Mineirão do que no trágico Brasil 1 x 7 Alemanha, pela Copa do Mundo. A partir do intervalo, as cadeiras apresentavam mais claros do que a defesa do time de Felipão.

Vibração só pelo rádio

No jogo de maior público do estádio (132.834), muita gente não viu o gol de Marcelo Ramos, aos 10min, que deu ao Cruzeiro a vitória sobre o Villa Nova e o título mineiro de 1997: sem lugar, milhares voltaram para casa.

Parados na escuridão

Houve gol-relâmpago (antes de 1min), mas também dois apagões, que no segundo tempo atrasaram em 40 minutos a partida em que o Cruzeiro venceu o Náutico por 4 a 2, pelo Brasileiro de 2009

Ganhou, mas custou a levar

O Cruzeiro já havia vencido o turno do Estadual de 1984. Na decisão do returno, goleou o Atlético por 4 a 0 e perdeu por 1 a 0. O regulamento mal escrito levou o Galo a exigir jogo desempate. Só na Justiça a Raposa confirmou o título

Coroado, mas derrotado

Depois de marcar seu milésimo gol, Pelé enfrentou o Atlético pelo Robertão de 1969. Ele ganhou coroa de louros e várias homenagens, mas perdeu a partida: 2 a 0, gols de Dario e Lola. Para piorar, o Rei acabou expulso

O fã levou esculacho


Na goleada do Cruzeiro sobre o Santos por 6 a 2, na decisão da Taça Brasil de 1966, Raul, maravilhado, não tirava os olhos de Pelé. Acabou levando bronca do zagueiro William: “Tá gostando, é? Por que você não …. pra ele?”

Coitada da moça!

Atlético 4 x 2 Londrina, semifinal do Brasileiro de 1977. Nenê, ponta-esquerda dos paranaenses, se afasta de costas para bater escanteio, tropeça numa fotógrafa e leva cama de gato. Vaiada e constrangida, ela muda de lugar.

Craque no seguro?


As rendas do Mineirão eram retiradas em carros-fortes, estacionados no hall de entrada. Mas um deles entrou no gramado: para o desembarque do armador Júlio Baptista, ao ser apresentado pelo Cruzeiro, em 2013.

Ironia do destino


Final do Brasileiro de 1977, o são-paulino Neca atinge com violência o joelho de Ângelo. Engatinhando no gramado, este é pisado por Chicão. O caso foi para a Justiça. Em 1980, o Galo contratou Chicão. Ângelo perdeu lugar.

É campeão, meu!

Em 1971, o Mineirão foi palco de uma volta olímpica... do Corinthians. Com gol de Rivellino, o Timão venceu o Internacional por 1 a 0 e conquistou o Torneio do Povo, na preliminar de Atlético 3 x 3 Flamengo.

O buraco é mais embaixo

Nos 3 a 0 do Atlético sobre o Santos, pelo Brasileiro de 2005, um buraco de 30cm de profundidade foi descoberto pelo atacante Euller junto ao círculo central. A cratera teria sido aberta por falha no sistema de irrigação.

Quase valeu cartão


Um fato inusitado se registrou na vitória por 3 a 0 do Cruzeiro sobre a Ponte Preta, pelo Brasileiro de 2003: o árbitro advertiu severamente o Raposão, a mascote celeste, por dançar atrás do gol da Macaca.

Lágrimas do Filho do Vento

Ao golear o São Caetano por 3 a 0, na última rodada do Brasileiro de 2004, o Atlético escapou da queda. O jogador mais aplaudido foi Euller, então no time paulista, que chorou emocionado.

Toma, que é tua!

Cedido ao Cruzeiro por se desentender com Yustrich, o zagueiro Brito reencontrou o Flamengo pelo Robertão de 1970. Depois da vitória por 3 a 1, correu para o túnel rubro-negro e arremessou sua camisa no desafeto.

Pênaltis à mão cheia

Pelo Mineiro de 1965, na vitória do América sobre o Uberlândia por 5 a 4, o árbitro Doraci Jerônimo marcou cinco pênaltis. Eduardo aproveitou os três para o Coelho. Neiriberto e Zinho marcaram para o adversário.

'Enfermeiro' pé-quente

Na ânsia de empatar o jogo contra o América, que o Cruzeiro perdia por 3 a 2, Abel não esperou a maca e carregou o contundido companheiro Carlinhos para fora do campo. No finzinho, o próprio zagueiro fez 3 a 3.

Bola na trave não altera o placar...

Pelo Brasileiro de 1975, o Cruzeiro fez 1 a 0 e acertou cinco vezes as traves do Fluminense. O tricolor empatou no segundo tempo e, nos últimos minutos, virou, com gol de escanteio de Paulo César Caju, cobrindo Raul.

Campeões sonados

O mau tempo em Munique levou o Bayern a desembarcar em BH na manhã do dia do jogo. Horas depois, com a base da Alemanha campeã mundial, o time segurou o 0 a 0 com o Cruzeiro e foi campeão mundial.

Arquivo EM/D.A Press.

Tags: anos 50 mineirão especial