Com o ouro no vôlei masculino neste último dia dos Jogos do Rio de Janeiro, o Brasil terminou esta edição olímpica no 13º posto, com sete medalhas douradas, seis de prata e seis de bronze. É a melhor posição na história, mas o país não atingiu a meta estabelecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
Antes da Olimpíada do Rio, o objetivo dos dirigentes brasileiros era conquistar de 22 a 29 medalhas, terminando entre os 10 primeiros. “O mais importante é que tivemos um desempenho histórico”, justificou Bernard Rajzman, chefe da delegação brasileira.
Das medalhas brasileiras, três vieram da canoagem - todas com Isaquias Queiroz, prata e bronze no individual, e outra prata ao lado de Erlon Souza. O canoísta baiano se tornou o maior medalhista olímpico brasileiro em uma edição olímpica.
Ao todo, foram sete ouros: vôlei masculino, vôlei de praia masculino, vela 49er FX feminino, judô, futebol masculino, boxe e salto com vara.
Antes desta edição, o melhor desempenho do Brasil ocorreu em 2004, em Atenas. Naquela edição olímpica, o Brasil ficou em 16º, com 5 de ouro, 2 de prata e 3 de bronze, 10 no total.
"Agora, neste último dia de competições, podemos dizer que o Brasil teve no Rio seu melhor desempenho numa Olimpíada, que começou pelo número recorde de nossa delegação. Aqui no Rio, foram 465 atletas brasileiros participando dos Jogos, contra 259 em Londres (2012) e 277, em Pequim (2008)", afirmou o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, durante entrevista coletiva.
"Vamos manter a Bolsa Atleta, e vamos buscar mecanismos para que o Bolsa Pódio seja mais eficiente, modalidade a modalidade. É preciso que o esporte seja visto como política pública necessária para o desenvolvimento do país", acrescentou o ministro.
