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Regularidade no G-4 e mando de campo em Belo Horizonte são trunfos do América pelo acesso

Coelho quer somar o maior número de pontos no Independência para voltar à elite

postado em 21/07/2014 09:08 / atualizado em 21/07/2014 09:27

Rafael Arruda /Superesportes

Marcos Michelin / EM DA PRESS
“Fazer o dever de casa e tentar beliscar pontos fora”. Essa é uma das frases mais pronunciadas por treinadores e jogadores de futebol. Basicamente configura-se na missão que uma equipe tem de cumprir para conquistar o título ou alcançar colocação respeitável em um torneio. Até o momento, o América seguiu bem a linha: venceu cinco dos seis jogos disputados em casa na Série B do Brasileiro e garantiu oito dos 18 pontos na condição de visitante. A somatória deixa o Coelho na segunda colocação geral, com 23 pontos, abaixo apenas do Ceará, que tem 24.

É verdade que passaram apenas 12 rodadas. Qualquer previsão torna-se muito precoce, pois há um longo caminho pela frente. O América, porém, se apega ao fato de estar presente no G-4 desde a segunda jornada, ou seja, há exatas 11 partidas. Diferente do ano passado, por exemplo, quando figurou entre os quatro melhores somente na sexta rodada. Depois, travou longa batalha para retornar, mas não obteve êxito. “Estamos no G-4 desde a segunda rodada. Isto é importante. Mas os adversários não querem nos deixar disparar”, comentou o técnico Moacir Júnior, referindo-se a Ceará, Joinville e Luverdense.

Uma equipe da elite serve de exemplo para o América. No ano passado, a Chapecoense disparou na liderança nas primeiras rodadas e ficou pareada com o Palmeiras por bastante tempo. Acabou perdendo forças no fim da competição, porém garantiu o acesso com 20 vitórias, 12 empates e apenas seis derrotas – foi o time que menos sofreu reveses -, totalizando 72 pontos. O campeão foi o Verdão, com 79. “A Chapecoense é um grande exemplo. Eles ficaram colados no Palmeiras o tempo todo e subiram. E olha que muita gente pensou que cairia”, lembrou Moacir Júnior.

Força em Belo Horizonte

A sintonia entre América e Belo Horizonte não poderia ser melhor. Tanto no Independência quanto no Mineirão, o Coelho não sabe o que é perder ou empatar nesta Série B. No Horto, o time bateu Ceará (3 a 0), Vila Nova-GO (2 a 0), Paraná Clube (1 a 0) e Oeste (3 a 0). Na Pampulha, diante de quase 20 mil torcedores, o memorável triunfo sobre o Joinville, por 3 a 1. A única derrota como mandante aconteceu na cidade de Muriaé, na Zona da Mata, diante do Náutico: 3 a 1. A atual campanha é infinitamente superior à do ano passado, quando a equipe alviverde venceu apenas cinco das 18 partidas disputadas na capital – houve, ainda, nove empates e quatro derrotas (o Coelho mandou um jogo em Nova Serrana).

A força em BH deixa Moacir Júnior animado. Numa hipotética situação, o Coelho tem 97% de chances de conquistar o acesso caso vença as 13 partidas restantes na capital mineira. “Fazendo uma composição, somaríamos no mínimo 62 pontos e praticamente garantiríamos a quarta posição. É claro que dificilmente será assim, pois temos que buscar fora também. Agradeço ao torcedor americano pela boa presença (cerca de 3 mil torcedores assistiram à vitória sobre o Oeste), um pouquinho melhor que na terça-feira (vitória sobre o Paraná). Vamos construindo essa relação com inteligência e trabalho”, comentou o treinador.

Jogando em Belo Horizonte na condição de mandante, o América só perdeu uma vez nesta temporada. Foi no confronto de ida das semifinais do Campeonato Mineiro, contra o Atlético, no Independência. O Coelho se apresentou muito mal e acabou goleado por 4 a 1. De modo geral são 12 partidas, oito vitórias, três empates e um revés (75% de aproveitamento), com 20 tentos assinalados e oito sofridos.

Jogos com mando do América em Belo Horizonte

Campeonato Mineiro
América 1x1 Tupi
América 1x0 URT
América 2x1 Nacional
América 1x1 Villa Nova
América 2x0 Boa Esporte
América 1x4 Atlético

Copa do Brasil
América 0x0 Bahia

Série B
América 3x0 Ceará
América 2x0 Vila Nova-GO
América 3x1 Joinville
América 1x0 Paraná Clube
América 3x0 Oeste

Tags: América mando de campo regularidade trunfos