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Zagueiro artilheiro do Coelho, Vitor Hugo revela meta: "Quero terminar o ano com 7 gols"

Defensor soma quatro tentos em 30 partidas disputadas na atual Série B

postado em 29/10/2014 19:25 / atualizado em 29/10/2014 19:39

Rafael Arruda /Superesportes

Juarez Rodrigues/EM/D.A Press

Com exceção a Obina, o zagueiro Vitor Hugo soma mais gols que todos os atacantes do América na Série B. Está à frente de Júnior Negão (2), Ricardinho (1), Diney (1), Bruninho e Rubens. Talvez não por demérito dos jogadores de frente, mas sim pelas próprias qualidades do defensor. Sempre presente nos lances de escanteio e cobranças de falta, Vitor Hugo gosta de ajudar no ataque. Confiante, ele revela um objetivo ousado: terminar a temporada com sete gols.

Os gols de Vitor Hugo costumam ser decisivos para o América. Como o da vitória sobre o Paraná Clube, no retorno da Série B depois da paralisação da Copa do Mundo. No fim da partida, ele cabeceou bola lançada por Diney e decretou a vitória magra, por 1 a 0. O último tento do camisa 4 aconteceu na derrota para o Ceará, por 5 a 2, no Castelão. Onze jogos depois, Vitor diz que já sente falta de balançar as redes.

“Saudade a gente tem, né?! O máximo que puder ajudar, é fundamental. Além disso, tenho uma meta de terminar o ano fazendo sete gols. Falei com meus familiares, com meus amigos. Alguns duvidaram, mas fui fazendo. Fiz dois consecutivos. Aí eles começaram a ficar com um pé atrás. Agora já está demorando em sair o quinto”, comenta o zagueiro.

Vitor Hugo já pensa em quebrar o jejum no jogo de sábado, contra o ABC, em Natal. “Se Deus quiser nesse fim de semana vai sair”, afirma. “A bola aérea é um dos pontos fortes do América. Claro que há as jogadas de velocidade com Gilson e Willians e o poder de finalização do Obina, um matador. Mas costumamos levar bastante perigo para os adversários. Treinamos para chegar ao jogo e fazer”, diz.

Desde que se recuperou de uma lesão na coxa, Vitor Hugo não saiu mais do time do Coelho. Teve André, Renato Santos, Lula e César Lucena como companheiros, mas sempre permaneceu na condição de titular. Com a chegada de Givanildo Oliveira para o lugar de Moacir Júnior, Adalberto foi consolidado como colega de zaga.

“O Givanildo mudou o jeito de jogar. E converso bastante com o Adalberto, para não deixar lançar bolas nas costas e sempre ficar ligado. Conversamos bastante e acho que isso facilita”, finaliza. Com a zaga formada por Vitor Hugo e Adalberto, o América disputou 11 jogos na Série B, somando seis vitórias, três empates e duas derrotas.

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