“Poxa, é uma coisa que todo mundo pergunta”, responde o jogador, com muito bom humor. “Foi por causa do meu pai, Roberto Santos da Silveira. E eu sou Roberto Santos da Silveira Filho. Então ficou Roberto e Robertinho. Mas acabei crescendo mais, passando ele na altura. O apelido pegou”, acrescenta.
Segundo Robertinho, alguns treinadores que trabalharam com ele no passado até sugeriram a mudança no nome, mas não teve jeito. “Os próprios amigos me chamam de Robertinho. Então é difícil mudar”, comenta.
Dentro de campo, o jogador é privilegiado pela altura e costuma dar trabalho nas bolas aéreas. Com a camisa do Bragantino entre 2013 e 2014, Robertinho marcou muitos gols de cabeça. No Coelho, o primeiro tento veio na vitória sobre o Tupi, por 2 a 1, porém com o pé direito. Diante do Villa Nova, domingo, em Nova Lima, há a expectativa para brilhar também pelo alto.
“Nossa equipe é alta. Alguns altos até ficam fora da área para dar condições a outros mais altos. Temos que aproveitar isso daí para conseguir a vitória sobre o Villa Nova”. Na última quarta, o Leão do Bonfim perdeu por 3 a 0 para o Coritiba pela Copa do Brasil tomando gols em jogadas de cruzamento. Dois dos tentos foram anotados por Leandro Almeida, ex-zagueiro do Atlético.
Por conta do gramado “apertado” do Alçapão do Bonfim, Robertinho acredita que a saída para vencer o "duelo de seis pontos" será por cima. “O campo é menor, então a tendência é que o jogo seja truncado, de bola aérea e por aí vai. O caminho pode ser nos cruzamentos e eu, que sou alto, estou preparado para ajudar”, conclui.
Villa Nova e América se enfrentam domingo, às 16h, pela sexta rodada do Campeonato Mineiro. Quem vencer ficará mais perto de conquistar uma vaga no G-4, já que ambos os times estão rigorosamente empatados na tabela, com 11 pontos, seis gols marcados e três sofridos.