Em 23 confrontos este ano, João Ricardo levou 18 gols. Na Série B, foram sete em nove partidas, o que faz da defesa do Coelho a terceira menos vazada – empatada com Botafogo, Paysandu, Sampaio Corrêa e Boa, e abaixo de Paysandu (seis gols) e Bahia (quatro gols).
“Cobro muito dos zagueiros vibração e união. Quando faço uma defesa, vibro com os caras. Quando tiro uma bola, eles vibram comigo. E em momento algum um deixa de cobrar o outro. Às vezes, saem até alguns palavrões. É porque estamos ali querendo ganhar. Quando o jogo acaba, nós nos abraçamos, tudo volta ao normal. Acho que é por isso que vem dando certo”, comenta João Ricardo, ao ser questionado sobre os segredos de uma defesa que tem se mostrado bastante sólida e consistente.
POUCOS GOLS Outro fator deixa o caminho do Coelho menos complicado: a baixa produtividade do ataque do Mogi Mirim, lanterna da Série B com apenas três pontos. O time do interior paulista, que ainda não venceu no campeonato, marcou somente cinco gols. Se depender de João Ricardo, o adversário continuará assim. “Vou fazer de tudo para não tomar, né?! Estamos numa sequência boa. Se mantivermos uma regularidade assim até o fim, é difícil de não chegar. Time que leva poucos gols, chega”, observa o goleiro.
Nesta Série B, o América não tomou gols nas vitórias sobre Bragantino, Sampaio Corrêa, CRB e Atlético-GO, todas por 1 a 0. A única vez que a equipe de Givanildo Oliveira viu um adversário balançar sua rede mais de duas vezes em 2015 foi na goleada sofrida para o Ceará, por 3 a 0, pela partida de volta da segunda fase da Copa do Brasil.
Amanhã, o Coelho deve fazer o primeiro coletivo visando ao confronto do fim de semana. Givanildo não contará com o volante Thiago Santos, suspenso por três cartões amarelos. Em seu lugar entrará Dopô, já que Diego Lorenzi, habitual substituto, sofreu uma lesão muscular no músculo reto-femoral da coxa direita e não tem previsão de retorno.