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Após superar momento difícil no América, Alison agradece amigos e familiares por apoio

Jogador viveu situação complicada depois que cometeu falha na partida contra o Vitória, porém levantou a cabeça e hoje é sinônimo de segurança na zaga do Coelho

postado em 27/08/2015 16:24

Carlos Cruz/Ag. América
O jogo contra o Vitória pela 16ª rodada da Série B foi difícil para o zagueiro Alison. No fim da partida disputada em 1º de agosto, no Barradão, o jogador furou ao tentar cortar uma bola do campo de defesa e permitiu que Rogério, atacante adversário, empatasse o confronto em 1 a 1. Desolado, o atleta foi aos prantos, mas recebeu apoio do técnico Givanildo Oliveira, dos colegas de grupo e principalmente dos familiares. Era a força necessária para Alison se reerguer e ajudar o Coelho a brigar pela liderança da Segunda Divisão.

“Muitas coisas se passaram desde aquele jogo contra o Vitória. O mundo veio abaixo depois daquela partida. Muitas coisas aconteceram negativamente ali... mas é o futebol. A gente tem que estar preparado. Daquela forma, foi a mais difícil que vivi no futebol. É o chamado ‘céu e inferno’. Tudo muito dinâmico. Mas graças a Deus recebi o apoio da família e da comissão. Todos agiram com coerência. Sei que outras pessoas bateram sem razão alguma, bateram mais com a emoção. Mas continuei calado, concentrado no meu trabalho, e graças a Deus as coisas aconteceram de uma forma muito além do que eu imaginava”, diz o zagueiro, num discurso marcado por sinceridade e muita clareza.

Mantido ao lado de Wesley Matos por Givanildo Oliveira, Alison mostrou reação logo na partida seguinte, diante do Paraná, pela 17ª rodada. Além de acertar uma bola na trave, o jogador sofreu o pênalti convertido pelo armador Tony, que garantiu a vitória do Coelho por 2 a 0. Na 20ª rodada, Alison enfrentou o Bahia, clube que defendeu por quase quatro anos, e marcou o gol de empate do América na Arena Fonte Nova (1 a 1). O feito contra a equipe pela qual o atleta se diz muito identificado rendeu uma ligação da filha mais velha, Ana Clara, de oito anos. Alison explicou à pequena que tudo isso faz parte de sua profissão.

“Quando ela viu o jogo contra o Bahia, ficou muito feliz. Ela sabe disso. Quando liguei, minha filha disse: ‘Papai, foi contra o Bahia, foi contra o Bahia!’. Eu respondi: ‘foi, filha!’. Mas tanto ela quanto eu mais ainda sabemos que hoje a vida é dedicada ao América. Vivemos aqui intensamente. Minha filha mais velha vai fazer oito anos, ela entende das coisas. É o trabalho, é a oportunidade de dar presente para ela, de dar uma boa educação, de ela ter plano de saúde... posso proporcionar tudo isso a elas devido ao meu trabalho no América. Estamos extremamente felizes com tudo, é um momento especial vivido aqui em Minas. Vamos tentar prolongar isso”, conta.

Com dois gols em 12 jogos na Série B, Alison, de 1,87m de altura, afirma que pode ser uma arma do América diante do Luverdense nesta sexta-feira, às 19h30, no Estádio Independência, pela 21ª rodada. “Tenho uma estatura muito boa e sei que hoje muitas partidas são resolvidas na bola parada. Então fico ligado nisso. Quando somos acionados lá na frente, temos que estar atentos para fazer o gol. Sempre é bom estar marcando gols. E eu espero continuar assim para ajudar a equipe do América”, encerra o defensor.

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