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Osvaldo Torres celebra acesso em seu 1º ano de trabalho como diretor de futebol do América

Contente com sucesso, dirigente diz que ação para 2016 já está em andamento

postado em 22/11/2015 14:00 / atualizado em 21/11/2015 23:26

Carlos Cruz/América FC
Contratado em março para ser diretor de futebol do América, Osvaldo Torres passa a carregar em seu currículo um acesso à Primeira Divisão. Mestre em Direito Privado e professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), o antigo assessor da presidência do Coelho esbanja alegria com o sucesso da campanha nesta Série B – a uma rodada do fim, o time soma 64 pontos (19 vitórias, sete empates e 11 derrotas), quatro a mais que o quinto colocado Bragantino.

“Foi uma emoção muito grande. Conseguimos o acesso. É um trabalho que passa por muitas mãos, de todas as pessoas. Começa com os nove presidentes, passa por nós da diretoria – o Paulo Assis, da parte financeira, e o Ronan Soares, do marketing. Tem a comissão técnica também. O Givanildo foi uma peça fundamental, é uma pessoa espetacular. Só temos a aprender com ele. Agora a responsabilidade aumenta e nós precisamos nos manter na Série A”, disse Osvaldo, à reportagem do Superesportes.

Em parceria com o conselho de administração, o gerente de futebol Flávio Lopes e a comissão técnica, a “gestão Osvaldo Torres” foi marcada pelo baixo número de reforços. Neste ano, o Coelho trouxe 18 atletas, diferentemente de 2013 e 2014, quando contratou 32 e 31, respectivamente.

Sem dar muitos detalhes sobre o planejamento para 2016, quando a equipe terá, além da elite nacional, outros campeonatos como o Estadual, a Primeira Liga (Sul-Minas-Rio), Osvaldo diz que já existe um esboço. “Vamos comemorar primeiro. É dia de comemorar. O acesso é como se fosse campeão. Nos próximos dias vamos resolver, pois há um projeto desenhado”.

Perguntado sobre a montagem do grupo para o ano que vem, o diretor disse que, no momento, não há nenhum contrato renovado, porém o objetivo é manter uma base sólida para ser reforçada com as chegadas de outros jogadores. “Vamos ver agora o que vai ser. Temos uma base. Isso daí é mais para frente. E temos a questão do Profut, na qual não podemos gastar toda a receita. Vamos trabalhar em cima disso”.

Osvaldo Torres garantiu também que o clube formará um time capaz de permanecer na elite nacional. A Chapecoense, atual 13ª colocada (46 pontos) e praticamente livre do rebaixamento, é tomada como referência. “É um exemplo muito feliz. Há outras equipes também. Mas temos que manter o trabalho em equipe, passando por várias mãos, para construir um América cada vez melhor”, concluiu.

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