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Há quase 11 meses no profissional, Messias comenta 1ª oportunidade como titular do Coelho

Defensor de 21 anos substituirá Alison na partida contra o Botafogo, no Rio

postado em 27/11/2015 10:00 / atualizado em 27/11/2015 12:26

Carlos Cruz/América FC
O dia 28 de novembro de 2015 ficará para sempre guardado na memória do zagueiro Messias. Será neste sábado, às 17h30, contra o Botafogo, no Engenhão, que o defensor de 21 anos fará seu primeiro jogo como profissional. Depois de ficar treinando durante quase 11 meses sem perder as esperanças de que um dia poderia ser requisitado pelo técnico Givanildo Oliveira, o jovem jogador enfim vestirá a camisa 4 do Coelho. Vai substituir o experiente Alison, 11 anos mais velho, que tomou cartão vermelho no empate por 1 a 1 com o Ceará, resultado que cravou o acesso do alviverde à Série A de 2016.

“Estou me preparando o ano todo pela oportunidade. Se fosse num outro jogo qualquer, sentira a mesma emoção. Quando o Alison foi expulso, imaginei que poderia aparecer uma chance. Me preparei durante a semana. Não teve treino, mas fiquei em casa pensando nisso. Agora que o Givanildo me escolheu, é fazer o meu melhor”, disse Messias.

Perguntado se há o famoso “frio na barriga”, o atleta não negou, porém se mostrou calmo. “Há o nervosismo, mas é normal. Quando a bola rola, é agir normalmente e repetir o que mostro nos treinos”.

A partida contra o Botafogo será “amistoso de luxo”. Enquanto o time carioca, campeão antecipado (71 pontos), joga com festa de sua torcida, os mineiros, com o quarto lugar garantido, estarão sem o artilheiro Marcelo Toscano, de saída para o futebol sul-coreano. Para Messias, porém, o clima é de decisão. “Quero mostrar minhas qualidades, fazer um grande jogo e provar que tenho condições”.

FUNÇÃO


No treino dessa quinta, Messias atuou como jogador da sobra, entre Wesley Matos e Anderson Conceição. Ele garantiu não ter dificuldades para desempenhar o papel de líbero da equipe.

“Existe a diferença sim. Mas trabalhamos diariamente para passar por diversas situações. Para mim não faz diferença. Posso jogar na sobra ou ir para o combate. O importante é conseguir ajudar”.

Sobre o ambiente da partida, o atleta afirmou que o clima de euforia pelo acesso tende a motivá-lo durante os 90 minutos. “É maravilhoso acabar com esse clima do acesso. Como diz o nosso professor, é como um título. No ano que vem, quem permanecer e for contratado, chegará muito motivado por saber que disputará a Série A. É muito bom”, encerrou Messias.

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