Em entrevista ao canal Sportv, após a derrota no Espírito Santo, Leandro Guerreiro elogiou a força do América ao superar rivais como Cruzeiro e Atlético para voltar a conquistar o título Estadual. O volante, no entanto, fez ressalvas quanto ao Brasileirão, devido ao maior nível de dificuldades da competição nacional. Segundo Guerreiro, a Série A é o torneio mais difícil do mundo e com menor qualidade, o clube acaba sofrendo derrotas no detalhe, apesar de boas atuações. O capitão alviverde ainda fez questão de ressaltar que acredita na recuperação do Coelho e que a 'volta por cima' depende da união e da força do grupo, que precisa deixar 'vaidades' de lado.
“A gente sabe que o Brasileiro é elenco, é grupo e, principalmente, qualidade. A gente vem perdendo jogos no detalhe. É claro que tem jogos que a gente não jogou bem, mas hoje acho que a gente fez uma boa partida. Várias outras também. Acho que falta um pouquinho de qualidade. A gente ganhou o Mineiro na força, na vontade e na determinação. Com todo mundo nos ajudando. A gente sabe que é muita diferença, financeiramente, do América para outras equipes. Comparando com os gigantes do futebol brasileiro. Então, temos que nos unir. Só a gente para dar a volta por cima. Não tem mais ninguém. Temos que nos fechar, nos unir cada vez mais, deixar as vaidades de lado, nos concentrar um pouquinho mais. A superação tem que entrar em campo, acima de tudo, porque, muitas vezes, temos que superar tudo. Às vezes até o árbitro também ”, analisou Guerreiro.
A crítica à arbitragem foi causado por um lance no duelo contra o Flamengo. Após diminuir o placar, o América foi para cima do Rubro-Negro tentando o empate. Em um lance na área, a bola bateu no cotovelo do zagueiro Réver e o árbitro Rodrigo Raposo não assinalou o pênalti. De acordo com o grupo americano, faltou critério, já que o América teve uma penalidade máxima marcada quando a bola bateu na mão de Roger. Leandro Guerreiro ainda elogiou a atuação da equipe e comentou a melhora após a chegada do novo treinador.
“Acho que o Enderson é um treinador jovem, mas com vasta experiência. A gente sabe que, já nesse jogo de de estreia dele, deu um oxigênio muito grande. Fizemos uma boa partida. Até teve um lance no final que (o árbitro) poderia ter dado um pênalti para a gente também. Foi uma bola na mão e ele não deu pra gente. Acho que poderíamos ter empatado o jogo nessa situação. Mas faz parte. O juiz é ser humano e erra também. Agora é bola para frente, é encarar o próximo jogo. Temos que encarar todos os jogos como uma decisão. É isso que a gente vai fazer”, disse o capitão americano, que completou: “Acima de tudo, nosso grupo é forte e vamos lutar até o final. Enquanto houver esperança, a gente vai lutar, vai brigar e buscar lá do fundo para a gente sair dessa situação incômoda. Mesmo sabendo que é difícil.”