Assim como os jogadores, Enderson Moreira reclamou bastante da marcação do árbitro José Cláudio Rocha Filho. No lance, quando a partida estava 1 a 0 para o Figueira, Ayrton partiu para cima de Éder Lima e se jogou após receber um leve toque. Sem pestanejar, o dono do apito apontou para a marca da cal. A atitude foi criticada pelo treinador e apontada como um dos fatos para que a equipe não conquistasse o triunfo.
“No primeiro tempo, a gente deixou muito a desejar. Não fizemos um jogo que estamos habituados a fazer. E ainda fomos muito prejudicados pela arbitragem. Um pênalti totalmente inexistente. Para mim, foi falta do atacante em meu defensor. Mas parece que alguém já marcou na tabela que o América não pode escapar, que todos têm que ganhar ponto em cima da gente. Eu lamento muito isso, porque, acima de tudo, precisamos ser respeitados como profissionais e como clube tradicional como é o América. Era um lance fácil, muito claro e próximo. Não vejo nenhuma justificativa para a marcação do pênalti”, disparou Enderson.
Perguntado mais uma vez sobre os fatores que determinaram o empate, Enderson voltou a apontar o erro, além do primeiro tempo ruim e da falta de tranquilidade nas finalizações, como fundamentais para mais um resultado negativo.
“A atuação ruim do primeiro tempo mais o erro da arbitragem, que foi determinante. O gol é muito difícil de fazer. Quando você tem um erro dessa dimensão, fica muito complicado. Mas gostei da reação. Fomos para cima no segundo tempo, buscamos o resultado. A gente merecia até uma vitória por tudo que a gente criou. Um pouco mais de tranquilidade e a gente conquistaria os três pontos”, concluiu.
O América volta a campo na próxima segunda-feira. No Independência, às 20h, o Coelho recebe o Internacional em busca de sua primeira vitória no returno do Campeonato Brasileiro.