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Presidente do América aprova mudanças na CBF, mas quer igualdade em peso de votos

Entidade alterou estatuto e deu mais poder eleitoral a federações estaduais

postado em 28/03/2017 19:41 / atualizado em 28/03/2017 21:23

Divulgação/América
O presidente do América, Alencar da Silveira Jr., aprovou a maior parte das mudanças aprovadas e apresentadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no estatuto da entidade. Na site oficial do clube mineiro na internet, o dirigente afirma que “a CBF está de parabéns pela modernização e aperfeiçoamento do Estatuto.”

No aspecto administrativo, a obrigatoriedade de três assinaturas (antes eram duas) em contratos e de realização de concorrência para aquisições e contratações de serviços são pontos positivos da nova legislação. Para Alencar da Silveira Jr., as novas determinações podem significar “o início de uma grande mudança que, no futuro, vai ter dentro da entidade maior do futebol brasileiro, tenho certeza disso.”

Outra boa modificação é a inclusão de clubes da Série B no Colégio Eleitoral da entidade. No entanto, a atualização do peso dos votos dos clubes e das federações pode ter prejudicado o sistema eleitoral. O dirigente americano aponta que o peso entre clubes e federações estaduais deveria ser igual para todos. “A CBF com peso três, a Série A com dois e, agora, a Série B pela primeira vez com um, acho que tá na hora de todos os pesos serem iguais, para democratizar ainda mais”.

Entenda as mudanças quanto à relação de peso nos votos definida no estatuto da CBF:

Na última semana, a CBF aprovou mudanças em seu estatuto que também alteram a relação de poder eleitoral entre clubes e federações estaduais em votações da entidade. Entre as modificações mais significativas, o peso dos votos de clubes das séries A e B em relação ao das federações causou um desnível na influência dentro do processo político da confederação.

No que chama de “projeto de modernização do futebol brasileiro”, a CBF alterou o estatuto em questões de 'rigor administrativo', 'estrutura organizacional' e 'criação e aperfeiçoamento de estruturas judicantes'. Dessa forma, a entidade estabeleceu que os votos das federações estaduais terão peso 3, os votos dos clubes das Séries A terão peso 2 e os clubes da Série B terão peso 1.

O colégio eleitoral da entidade é formado pelas 27 federações, os 20 clubes da Série A e os 20 clubes da Série B. Na prática unidos e somados (60), os votos dos clubes não conseguirão superar o montante das federações (81).

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