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Enderson Moreira analisa empate no Rio Grande do Sul, vê pênalti não marcado para o América e explica substituição no fim do jogo

Técnico acredita que ponto somado contra o Brasil-RS fará a diferença no fim

postado em 17/10/2017 23:25 / atualizado em 18/10/2017 00:09

Daniel Hott/América/Divulgação
As duas bolas no travessão na reta final do segundo tempo e uma finalização para fora do Brasil de Pelotas fizeram o técnico Enderson Moreira comemorar o ponto somado no empate por 0 a 0 na noite desta terça-feira, no Bento de Freitas, em Pelotas-RS, pela 30ª rodada da Série B. O resultado manteve o América na vice-liderança, agora com 55 pontos, três a menos que o líder Internacional e a cinco do quinto Vila Nova-GO.

"Essa filosofia é do saudoso senhor Ênio Andrade, que foi técnico do Luís (Fernando Flores, assistente técnico do Coelho). O Ênio sempre dizia: 'se não for para ganhar, não perde'. Esse pontinho pode fazer a diferença lá na frente. Foi um jogo difícil, a gente jogou no sábado, tivemos uma viagem no domingo. Já a equipe do Brasil teve a semana inteira para se preparar, pois jogou antes (terça-feira) contra o Inter. Então foi uma guerra, podia ter ganho, podia ter perdido também, mas acabou no empate”.

Antes de ser pressionado, o América fazia partida razoável. Era superior na posse de bola e até chegava com facilidade no campo de ataque. O problema surgia no momento de transformar o volume de jogo em finalizações. Passado o momento de domínio, o Coelho enfrentou apuros. Enderson explicou a queda de rendimento. "Nós começamos a dar espaço para o Brasil, que veio com jogadores rápidos pelos lados. Eles tiveram transição rápida, nós perdemos algumas bolas, não nos seguramos lá na frente e isso deu espaço para eles buscaram o contra-ataque. Essa transição que era o jogo deles, que estávamos evitando, começamos a sofrer. Eles tiveram boas oportunidades de fazer o gol e vencer o jogo".

Ao mesmo tempo em que reconheceu a evolução do Brasil-RS na etapa final, Enderson Moreira questionou um lance que, para ele, foi muito claro: um suposto toque de mão do zagueiro Nirley dentro da grande área, aos 19min do segundo tempo. A arbitragem entendeu que o responsável pela infração foi o volante Juninho, do Coelho.

“O que eu lamento muito é o pênalti. Não sei se vocês conseguiram perceber, mas, para mim, foi um pênalti claríssimo. A mão do zagueiro (Nirley), o árbitro inverteu o lance (marcou falta de Juninho). Não consegui entender. Se ele não interpretou como pênalti, que não marcasse nada".

Substituição

Pouco depois de ver o Brasil concluir duas vezes no travessão, Enderson promoveu a entrada do volante Neto Moura no lugar de Renan Oliveira no América. A substituição ocorreu aos 33min do segundo tempo. O técnico justificou os motivos que o levaram a escalar um atleta de marcação em vez de optar por Ruy, boa alternativa ofensiva em chutes de média e longa distância (marcou seis gols na Série B).

“O Neto é um jogador técnico também e conseguiu fazer o que a gente queria, que era sustentar um pouco mais a bola. O Ruy veio de um desgaste enorme no último jogo, era arriscado iniciar ou entrar. O Neto é um jogador que a gente já conhece, tem jogado pouco, mas é de muita qualidade e chuta muito bem. Acho que entrou bem, teve boas saídas, enfiou uma bola muito boa para o Luan que poderíamos fazer o gol”.

Na sequência, o técnico trocou Bill por Edno e, nos acréscimos, Matheusinho por Felipe Amorim. As alterações não surtiram tanto efeito, pois o América continuou sem objetividade para criar jogadas.

Agora, o grupo se prepara para confronto direto contra o Paraná, sábado, às 19h, no Independência, pela 31ª rodada. A missão do Coelho é triunfar para seguir na cola do Inter e afastar um concorrente direto na batalha pelo acesso à elite nacional.

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