Atlético
None

CAMPEONATO BRASILEIRO

Minas Arena dá versão para bombas no Mineirão e diz que material partiu da torcida do Galo

Concessionária do estádio disse que torcida organizada passou por duas revistas

postado em 21/09/2014 18:20 / atualizado em 21/09/2014 18:29

Redação /Superesportes

Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press.

Cruzeiro e Atlético fizeram um grande jogo dentro de campo, com vitória por 3 a 2 para os alvinegros nos acréscimos. Mas, fora dele, alguns torcedores não foram dignos da convivência em paz e partiram para o arremesso de bombas e objetos. A intervenção foi tanta que o árbitro Marcelo de Lima Henrique chegou a parar o clássico durante o primeiro tempo por causa da selvageria.

Segundo a Minas Arena, as bombas saíram da torcida do Atlético, em minoria no estádio pelo mando de campo ser do Cruzeiro. A concessionária revelou que a torcida organizada Galoucura e outras do gênero passaram por duas revistas e, mesmo assim, alguns torcedores levaram bombas para dentro do Gigante da Pampulha. A primeira foi na sede e de autoria da PM e outra pelos seguranças da Minas Arena, após a escolta ser feita pela Polícia Militar até o palco do clássico.

Percebendo a gravidade dos problemas durante o jogo, o técnico Levir Culpi chegou a gritar para que os torcedores parassem de cometer atos violentos. Os responsáveis identificados pelo arremesso das bombas foram levados para a delegacia do Mineirão. O sistema de câmeras ajudou no trabalho de identificação. Também há registro de cruzeirenses detidos, mas o motivo ainda não foi divulgado.

 

Se os atos violentos do clássico forem citados na súmula de Marcelo de Lima Henrique, o Atlético, mesmo como visitante, pode sofrer punições. A identificação dos suspeitos ameniza o risco, mas não é a primeira vez que as torcidas de Cruzeiro e Galo protagonizam cenas lamentáveis e prejudicam seus clubes.  Antes do jogo, quatro torcedores alvinegros foram baleados em pontos isolados da cidade.

Tags: atleticomg cruzeiroec mineirao bombas