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CAMPEONATO MINEIRO

Olho no retrovisor

Histórico de surpresas nos confrontos entre Atlético e Caldense põe Galo em alerta e inspira equipe do Sul de Minas a seguir como pedra no sapato do time de Levir

postado em 26/04/2015 07:31 / atualizado em 25/04/2015 21:56

Se valer a tradição da velha pedra no sapato, os jogadores do Atlético devem adotar respeito redobrado à Caldense, quando as equipes começarem a decidir o Campeonato Mineiro, às 16h deste domingo, no Mineirão. Ao longo da história, o time de Poços de Caldas pregou peças no Galo com vitórias expressivas em Belo Horizonte, silenciando tanto o Mineirão quanto o Independência. Treinador alvinegro, Levir Culpi já sofreu quando enfrentou a Veterana: ele foi demitido da equipe em 2002 depois de perder por 4 a 2, no Mineirão, pelo Supercampeonato Mineiro. Mas, no único confronto em competição nacional, o Galo acabou levando a melhor: na Copa do Brasil de 2003, o alvinegro avançou às oitavas de final depois de vencer por 1 a 0 no Ronaldão e 4 a 0 no Mineirão.

Casagrande consagrado
JORGE GONTIJO/EM/D.A PRESS

Emprestado pelo Corinthians à Veterana, o atacante Walter Casagrande, então com 17 anos, se transformou em carrasco do Atlético. Ele fez os dois gols da vitória no Sul de Minas por 2 a 1, em 31 de maio de 1981, pela primeira fase do Mineiro. Três meses depois, jogou pela primeira vez no Mineirão e balançou as redes outra vez em outro triunfo por 2 a 1, com a presença de 6,8 mil pagantes – Alfredo fez o outro do time de Poços e Reinaldo descontou. Casagrande voltaria ao Gigante da Pampulha em novembro daquele ano, como titular na derrota para o Cruzeiro por 1 a 0, pela fase final do Estadual.

O dia em que Taffarel saiu da linha
AUREMAR DE CASTRO/EM/D.A PRESS 1/5/96

Em tarde de reestreia do volante Toninho Cerezo pelo Atlético, em 1º de maio de 1996, quem roubou a cena foi o goleiro Taffarel. No empate por 1 a 1 com a Caldense, no Independência, ele tentou sair driblando na área, perdeu a bola para o atacante Jamerson, fez falta dura no adversário e ainda o chutou quando ele estava caído. O goleiro foi expulso e, como o Atlético já havia feito as três substituições, o atacante Renaldo, um dos artilheiros do Campeonato Brasileiro naquele ano, com 16 gols, passou a atuar no gol.

No Horto, a maior goleada
Carlos Rienck/EM - 21/2/1998

Taffarel, que seria o goleiro titular da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1998, na França, voltou a ter um dia infeliz em duelo com o time de Poços de Caldas. Ele nada pôde fazer para evitar a maior goleada aplicada pelo time do Sul do estado por 5 a 2, em 21 de fevereiro de 1998, pelo Campeonato Mineiro. Edmílson (3), Agnaldo Xavier e Agnaldo marcaram os gols da Veterana no Estádio Independência. O armador Lincoln e o atacante Hernani descontaram.

Novo brilho no Mineirão
AUREMAR DE CASTRO/EM/D.A PRESS 2013 16/5/02

A Caldense voltou a surpreender o Atlético no Mineirão. Campeã estadual em 2002 (sem a presença dos grandes da capital), a equipe garantiu a vaga no Supercampeonato Mineiro, assim como Cruzeiro, Atlético e Mamoré. Com boa atuação do atacante Gustavinho, o time alviverde levou a melhor sobre o Galo em Belo Horizonte: 4 a 2, com dois gols do atacante, além de dois de Nenê Miranda. Rodrigo e Marques fizeram os do alvinegro. Com o resultado, o técnico Levir Culpi foi demitido. A Caldense foi vice-campeã do torneio, atrás do Cruzeiro.

Era uma vez a invencibilidade
Ramon Lisboa/EM/D.A Press Brasil %u2013 14/4/13

O Atlético vivia seu melhor momento na década entre fevereiro e abril de 2013, quando completou 13 vitórias consecutivas sob o comando de Cuca, em jogos pela Libertadores e pelo Campeonato Mineiro. Mas a Caldense impediu que a sequência fosse maior. Em 14 de abril, o time comandado por Tarcísio Pugliese bateu o Galo por 2 a 1, em Poços de Caldas. Naquele dia, Cuca optou por equipe reserva, e Carlos César foi expulso aos 32min do primeiro tempo depois de falta violenta no meio-campo.

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