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RIO 2016

Os boleiros e a Olimpíada

Conheça as modalidades olímpicas que jogadores de Atlético e Cruzeiro vão acompanhar

Quinho/EM/D.A Press
Você consegue imaginar o zagueiro Leo, do Cruzeiro, fazendo um salto ornamental? Ou o atacante atleticano Fred nadando os 100m rasos? E Robinho e De Arrascaeta jogando basquete? Difícil, não é? Mas o goleiro alvinegro Victor, por pouco, não foi jogador de vôlei. Tanto atleticanos quanto cruzeirenses se mostram ligados em outros esportes. Alguns até se imaginam disputando as Olimpíadas em outros esportes, mas a maioria se satisfaz mesmo é com o papel de torcedor.

O Campeonato Brasileiro não vai parar durante a Olimpíada do Rio, mas, nem por isso, os jogadores vão deixar de lado o maior evento esportivo do mundo. Durante os Jogos, além de se concentrar em jogos e treinos, eles ficarão ligados na TV na torcida por medalhas para o Brasil e também na performance dos grandes astros do esporte mundial. Os boleiros preferem as competições coletivas, mas há aqueles que vão vibrar com as provas individuais.

O goleiro Victor, por exemplo, além do papel de defender o Galo, ficará atento ao desempenho da Seleção Brasileira Masculina de Vôlei, que busca o ouro olímpico pela terceira vez. Muito antes de se consagrar debaixo das traves, ele quase foi parar nas quadras, já que tinha estatura satisfatória. “Quando se fala em Olimpíada, é quase impossível não assistir às provas do atletismo e aos jogos de vôlei, esportes de que gosto muito. Por pouco não me tornei jogador de vôlei. Eu cheguei a receber um convite para jogar no Banespa (no começo dos anos 1990) e não aceitei. Mas, no fim, optei mesmo foi pelo futebol”, revela o goleiro.

Outro alvinegro, o atacante Fred, confessa ser um verdadeiro amante dos Jogos Olímpicos e acompanha de tudo: desde o torneio de futebol até as lutas. Seus preferidos, porém, são o atletismo e a natação. Em Teófilo Otoni, sua terra natal, teve a chance de ser corredor de rua, mas, no fim, não deu certo, e ele acabou optando pelo futebol. “Já tentei de tudo nesta vida, competir, correr... Mas, não fosse o futebol, estaria morrendo de fome”, brinca o artilheiro. O volante Rafael Carioca diz que assiste aos jogos de vôlei mais por influência da esposa.

Diversos jogadores assistirão ao basquete e são fãs de NBA, casos de Robinho e Lucas Pratto. “Gosto do basquete dos EUA. Sou fã do Stephen Curry (armador do Golden States Warriors). Ele é muito bom. Mas gosto só de assistir mesmo, até porque tenho baixa estatura”, diz o camisa 7 alvinegro, que está frustrado pela ausência de Curry no Rio. Pratto verá o confronto de Brasil e Argentina no torneio de basquete e garante torcer muito pelas estrelas de seu país. “Espero que tudo saia certo”. O capitão Leonardo Silva gosta de tênis.

Na Toca da Raposa II também há muitos fãs do basquete, como os armadores Alex e De Arrascaeta, que reconhecem que teriam pouca chance com a bola laranja. Outros preferem o tênis, caso do atacante Ramon Ábila, que não se vê praticando outro esporte que não o futebol. Há também quem tenha praticado outros esportes, como o goleiro Fábio. “Desde criança gostei de esportes e pratiquei vários, como handebol e vôlei. Mas Deus já tinha traçado meu caminho no futebol. Como sempre, pretendo acompanhar todas as disputas possíveis”, diz o camisa 1.

No caso do zagueiro Leo, o período à frente da TV será ainda maior. Afinal, em setembro, ele também vai acompanhar os Jogos Paralímpicos do Rio'2016 e pretende seguir esportes como arremesso de dardo, no atletismo, e saltos ornamentais.

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