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COLUNA DO JAECI

Galo vai às compras no exterior

Armador da Costa Rica encheu os olhos dos torcedores na Copa e também dos dirigentes do Galo

postado em 01/08/2014 08:22 / atualizado em 01/08/2014 08:32

Jaeci Carvalho /Estado de Minas

AFP
O Atlético está em negociação com o armador costarriquenho Christian Bolaños, de 30 anos, que defende o Copenhague. Ele fez excelente Copa do Mundo e ajudou sua equipe a fazer história, indo às quartas de final e sendo eliminada apenas nos pênaltis pela Holanda. Com a saída de Ronaldinho Gaúcho, o Galo sabe que achar um substituto é difícil, mas aposta que Bolaños possa suprir em parte essa carência, se repetir o futebol que mostrou recentemente nos gramados brasileiros. Outro que conversa com o alvinegro é o lateral-esquerdo colombiano Alex Díaz, de 25, do Millonarios, que não veio ao Mundial. Ele é uma aposta para solucionar o problema antigo da posição no time. A diretoria espera anunciar os reforços o quanto antes.

Nova York com escala no Sul
Ronaldinho Gaúcho, que já tem pré-contrato com o Red Bull, só deverá se apresentar ao clube de Nova York em dezembro, para reencontrar o amigo francês Tierry Henry, com quem atuou no Barcelona. Até lá, pode permanecer jogando no Brasil, provavelmente no Grêmio. Assim, faria as pazes com o clube que o projetou e com a torcida, magoada com a forma como o craque saiu em 2001, rumo ao Paris Saint-Germain, e por ter preferido o Flamengo, ao deixar a Europa no início de 2011, quando tinha acordo verbal para retornar ao tricolor dos Pampas. Felipão também não seria problema. O jogador tem ótima relação com o técnico, mesmo que ele não o tenha convocado para a Copa do Mundo. Devido a uma cláusula na rescisão do contrato com o Atlético, R10 não pode enfrentar o Galo com a camisa de outro clube do país.

Nos bastidores, time escalado
REUTERS
Em time que está ganhando não se mexe. Por isso, Daniel Nepomuceno – que, como esta coluna já anunciou, será o próximo presidente do Atlético – pretende manter os diretores da gestão Alexandre Kalil, que se encerra no fim do ano: Sérgio Sette Câmara, Rodolfo Gropen, José Lásaro e Adriana Branco. E já confidenciou a amigos que conta com o diretor de futebol Eduardo Maluf, a quem pretende dar maior autonomia, dentro de um projeto de descentralizar o poder. Aliás, Maluf esteve para sair do cargo algumas vezes, mas foi convencido a permanecer, ao saber que teria mais poder de decisão.

Ronaldo, só de longe
A idéia de Gilmar Rinaldi e Dunga de levar sempre um auxiliar itinerante aos jogos da Seleção Brasileira agradou à cúpula da CBF. O primeiro será Mauro Silva, nos amistosos nos Estados Unidos em setembro, contra Colômbia, no dia 5, em Miami, e Equador, quatro dias depois, em Nova Jersey. Mas esbarra num obstáculo: a entidade determinou que Ronaldo não poderá fazer parte dessa lista. Embora não seja propriamente inimigo dos cartolas da casa, o Fenômeno não goza de bom conceito entre eles, pelas críticas que fez ao Comitê Organizador da Copa. Dunga é muito amigo de Ronaldo, mas aceitou o veto, para evitar arestas com os patrões.

Sem plim-plim
O presidente eleito da CBF, Marco Polo del Nero, convidou experiente jornalista, com 20 anos na cobertura da Seleção Brasileira, para ser o diretor de comunicação social da entidade. Não houve acordo porque o convidado se recusou a trabalhar com Dunga. O dirigente buscou então o jovem Vinícius Rodrigues, de 25 anos, com quem trabalha na Federação Paulista de Futebol e, segundo o chefe, não tem ligações com artistas globais a quem possa conceder privilégios. Um dos motivos da demissão de Rodrigo Paiva foi ter trazido o apresentador Luciano Huck para o almoço com os jogadores antes do amistoso com o Chile, ano passado, em Belo Horizonte. O substituto, além disso, representa custo bem menor.

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