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Laterais emplacam sequência na equipe e deixam de ser alvo no Atlético

Carlos César e Triguinho chegaram depois que Cuca assumiu o time e se firmaram

postado em 10/11/2011 17:59 / atualizado em 11/11/2011 14:40

Jorge Gontijo/EM/D.A Press
Jorge Gontijo/EM/D.A Press
As laterais do Atlético se tornaram verdadeiros tormentos para dirigentes, técnicos e torcedores nos últimos anos. Foram dezenas de contratações (só para o lado esquerdo foram 30 nos últimos 10 anos) e várias tentativas das categorias de base e de improvisações. Poucos conseguiram sequência na equipe, muitas vezes debaixo de vaias. Porém, depois de longo período, as cobranças deram um tempo aos laterais. Méritos para Carlos César e Triguinho.

Contratados depois da chegada de Cuca ao Galo, o jovem Carlos César, de 24 anos, e o experiente Triguinho, de 32, encararam um momento delicado do time e não fugiram à responsabilidade. Foram decisivos para o Galo reagir e chegar à reta final do Campeonato Brasileiro em uma situação mais tranquila na briga contra o rebaixamento.

Se Patric e Guilherme Santos sofreram este ano com os torcedores, com ambos chegando inclusive a responder à torcida com gestos, os atuais titulares, apesar do pouco tempo de clube, são elogiados. A receita, segundo Triguinho, é jogar simples:

“Os laterais estão mais próximos da torcida. Tento fazer da melhor maneira possível, fazer o simples. O momento não era bom. Você chegar e querer fazer bonito, pode dar errado. Comigo sempre foi na simplicidade”, disse Triguinho, que, depois que estreou como titular, só não esteve em campo na derrota para o Vasco, por causa de suspensão.

Antes de se firmar no time, Triguinho precisou enfrentar a desconfiança do torcedor: “Tive uma lesão grave no ano passado. Fiquei quatro meses sem fazer nada, só me recuperando. A desconfiança é normal. Mas eu sabia do meu potencial. Vim sabendo que ia ter gente torcendo contra. Aceitei de braços abertos e estou feliz. A torcida é maravilhosa”, disse.