Para atrapalhar festa, Jô sonha em encerrar jejum contra centenário Palmeiras, rival desde a base

Voltar a marcar gol contra um adversário especial e que festeja um momento especial. Jô mira o fim do jejum pelo Atlético contra o Palmeiras, rival desde as categorias e base, quando defendia o Corinthians, e que comemora o centenário.

Nas lembranças, Jô traz boas recordações dos confrontos com o Alviverde. “Na maioria das partidas eu fiz gol. Um confronto que não esqueço foi o primeiro clássico como profissional. Fiz um gol contra o Palmeiras”, diz.

Se repetir essa história nesta quarta-feira, no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, Jô vai colocar fim a uma seca de gols que já dura 1.300 minutos. Ele não balança as redes desde a vitória por 1 a 0 sobre o Zamora, no Independência, pela Copa Libertadores, no dia 10 de abril.

“É uma fase que incomoda qualquer atacante. Você fica na expectativa para voltar a fazer gols. Mas o que me deixa tranquilo é que tecnicamente estou bem. Os gols é que não estão saindo”, destaca. “Estou jogando bem. Tecnicamente, até o Levir disse. Agora é caprichar um pouco mais para fazer os gols.”

No sábado passado, Jô foi para a reserva. André ganhou chance, mas não correspondeu. Agora, a titularidade está de volta. “O Levir optou por me deixar no banco na última partida. A gente tem que respeitar. Agora treinei bem e voltei. Aqui é legal por isso. Quem entra e quem sai se respeita.”

A semana é especial para o Palmeiras. Na véspera do jogo contra o Galo, o clube paulista completou 100 anos. “A motivação deles é elevada. Mas a gente vai querer estragar a festa e ganhar. A Copa do Brasil é o caminho mais curto para a Libertadores.”