Levir Culpi justifica ausência de Jô até do banco: "O Atlético não está numa fase legal"

Para enfrentar o Grêmio, Levir Culpi optou por mudar o ataque do Atlético. Jô, que não marca gols há 19 partidas não ficou nem no banco de reservas. Após o empate com o Tricolor Gaúcho por 0 a 0, o treinador justificou a ausência do camisa 7 da lista de relacionados para o duelo no Independência e a escolha por deixar André, que também vive má fase, como opção para o decorrer do jogo.

“São situações parecidas. O Atlético não está numa fase legal. Todos passaram por isso. Ronaldinho passou por isso, Fred passou por isso. Agora Jô e André também. É difícil de a bola entrar. Preferi tirar o Jô desse jogo, justamente para ele ficar fora, para ele repensar. Sinceramente, considero os dois jogadores importantes, de ótima qualidade. Temos de ter tranquilidade para analisar e não cometer injustiças”, afirmou o treinador atleticano.

Sem Jô, Levir Culpi escalou o quarteto ofensivo com Dátolo, Luan, Diego Tardelli e Carlos. No segundo tempo, quando o Atlético encontrava dificuldades para chegar ao gol adversário, o treinador substituiu o volante Leandro Donizete pelo atacante André.

Ao analisar a formação escolhida para iniciar o jogo contra o Grêmio, Levir Culpi apontou falta de treinamentos para a adaptação ao novo esquema. “Essa é uma responsabilidade minha, porque estamos treinando no jogo. Essa situação sem referência (de ataque), treinamos no jogo. A responsabilidade é também minha, mas se tivéssemos vencedor hoje, quem seria? Seria o Atlético, que foi muito superior. O Grêmio estava sem perder há cinco jogos (na verdade, quatro). O jogo foi muito legal, fisicamente foi parecido com Libertadores. Se alguém tivesse de ter saído com vitória, seria o Atlético”, observou.

O treinador aproveitou para protestar contra gol anulado no segundo tempo. Na jogada, Luan cabeceou para as redes, mas o árbitro baiano Jailson Macedo Freitas assinalou falta de Leonardo Silva em Barcos.

“Fizemos o gol, o juiz que não quis dar. Ele resolveu marcar uma falta. São situação que temos de administrar. Em duas partidas, fizemos gol que poderia ser validado e ninguém iria reclamar absolutamente nada. E tivemos gol impedido contra o Corinthians. Então são cinco pontos. A coisa vai passando. Aí o cara é burro, o jogador é covarde, outro não joga nada. Temos de ter tranquilidade para tomar decisões e não se precipitar”, complementou.

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