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Aposta no velho e bom Independência

Na estreia em casa na Série A, domingo, contra o Vasco, Atlético levará para campo o bom retrospecto no Horto. Meta é aproveitar a força da torcida para voltar a vencer

postado em 26/05/2015 08:47 / atualizado em 26/05/2015 08:51

EM/D.A Press
Ver o time jogar bem e não conquistar os três pontos está tirando o sono dos jogadores do Atlético e do técnico Levir Culpi neste início de Campeonato Brasileiro. Com uma vitória em três rodadas, a equipe tem a obrigação de ser regular e errar o mínimo possível, já que o objetivo é acumular gordura para entrar e ficar no grupo dos quatro primeiros. Para tanto, a equipe volta a contar com o caldeirão do Independência, depois de 25 dias, no duelo com o Vasco, domingo, às 16h, na estreia alvinegra em Belo Horizonte pela Série A de 2015.

O Galo só jogou uma vez como anfitrião – na goleada sobre o Fluminense, mas a partida foi em Brasília devido à perda de mando de campo imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no ano passado. Desta vez, o sólido retrospecto no Horto será um trunfo a mais para o grupo. Em campeonatos brasileiros, o aproveitamento é de quase 80% em 54 partidas. A equipe jogou pela última vez no estádio no empate com o Internacional por 2 a 2, no início do mês, pela Copa Libertadores.

Por outro lado, no último confronto no Independência pelo Nacional, os mineiros foram derrotados pelo Coritiba por 2 a 1, em novembro do ano passado, em dia de festa pela conquista da Copa do Brasil.

Para o técnico Levir Culpi, o rendimento do alvinegro tem sido bom nos últimos jogos, mas, com a força da torcida, a chance de conquistar a vitória torna-se a ainda maior: “É diferente jogar com o apoio de nossa torcida. No Independência, imprimimos um ritmo muito forte e conseguimos exercer pressão forte sobre os adversários. Estamos crescendo e mantendo uma postura nos últimos jogos, criando muitas oportunidades de gol, mas a bola não está entrando. Em casa, a tendência é que sejamos mais incisivos”.

Levir entende que o Brasileiro será muito disputado até as rodadas finais e acredita que, mesmo atuando bem, o Galo ainda tem a evoluir para chegar ao título nacional em dezembro: “Não vejo nada de anormal. A gente tem uma oscilação muito grande, para cima e para baixo no campeonato. Acho que isso ainda vai ocorrer por um bom tempo. Não apareceu ainda um candidato ao título, aquele time que parece que vai manter a regularidade. Mas precisamos nos equilibrar melhor durante o campeonato, já que, assim, estaremos mais próximos do título”.

Em quase quatro anos mandando seus jogos no Horto, o Atlético tem só seis derrotas e transformou-se em um dos grandes times com melhor desempenho em casa no país. O atacante Carlos também destaca a importância de voltar a atuar em BH num momento em que a torcida vem apoiando os jogadores, nas vitórias e nas derrotas: “Dá muita saudade de jogar no Independência, onde somos fortes e temos o carinho do torcedor. Vamos tentar aproveitar para voltar a vencer”.

GUILHERME
A novidade no coletivo de ontem à tarde, na Cidade do Galo, foi a presença do armador Guilherme, que jogou os 45 minutos finais e marcou um gol. Ele se colocou à disposição para enfrentar o Vasco. Desde que se recuperou de lesão no músculo adutor da coxa esquerda, o armador vem se dedicando ao reforço muscular. Sua última partida foi na final do Campeonato Mineiro, contra a Caldense, no Mineirão, no fim de abril. Amanhã ou quinta-feira, Guilherme será testado em outra atividade com o grupo.

O lateral-direito Marcos Rocha está na terceira semana de recuperação de estiramento na panturrilha esquerda e não tem previsão de retorno. A tendência é que ele fique fora de mais um a três jogos neste Brasileiro.

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