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Guilherme fala sobre negociação frustrada com o Cruz Azul: "Histórico muscular não dá pau"

Jogador explicou que cláusulas contratuais o fizeram recusar ida ao Cruz Azul

postado em 07/07/2015 17:36 / atualizado em 07/07/2015 19:32

Rodrigo Clemente/EM/D.A Press

O meia Guilherme falou nesta terça-feira, pela primeira vez, da negociação frustrada com o Cruz Azul, do México. Segundo o jogador, os motivos que cancelaram a transferência não têm relação com seu histórico de lesões. O armador disse que se sentiu desprotegido no México, pois não concordou com algumas cláusulas contratuais apresentadas, e decidiu voltar ao Atlético, porque se sente em casa no clube e está pronto para jogar assim que for requisitado.

Veja os principais pontos da entrevista:

Qual sentimento fica com esse negócio frustrado?


“Sobre sentimento para mim, não fica chateação ou frustração. O único pesar é ter ficado dois jogos fora do Atlético. Pelo contrário, eu já imaginava que algo podia dar errado. Sempre há essas porcentagens. A cabeça ficou aqui em contato com os companheiros”.

Foi questão muscular (veto do clube) ou problema contratual (opção do jogador) que atrapalhou a transferência?

“Histórico muscular não dá pau no exame. O exame é a parte mais simples da negociação. No meu caso foi a questão contratual. Eu vivo muito bem aqui e não estou desesperado por qualquer contrato. Quando me senti desprotegido, achei melhor dar um passo atrás e voltar ao clube”.

O Atlético propôs um novo contrato de dois anos antes da sua saída, para convencer que você não fosse ao México?

”Não houve assunto de renovação nenhum. O que tem é cumprimento do contrato até dezembro. Não teve recusa da minha parte em estender isso. Para mim é como se tivesse ido numa questão particular. Já estou com a cabeça pronta para ajudar o Levir. É estar focado no título e agregar valores para se manter na liderança”.


Por que posou com a camisa do Cruz Azul antes de assinar?

”Isso foi na chegada. Não sei de onde apareceu essa camisa. Eu fiquei sem reação, um voo de nove horas. Como você pega a camisa e joga fora? Seria desconfortável para mim. Acabei posando. Entre erros e acertos na vida, esse foi um erro. Segue o baile”.

Qual o próximo passo, cumprir o contrato ou depende de ofertas do mercado?

”Meu pensamento é ficar até dezembro, porque é o que eu tenho com o clube. Foi uma situação inesperada de uma proposta. Ela só deu seguimento porque foi boa para todos. Meu pensamento agora é ficar. Como uma parte não foi favorecida, volto para a casa e aos braços dos companheiros, como foi visto ontem”.


O que conversou com o Levir, Daniel Nepomuceno e Maluf?

”O assunto principal é saber como está a cabeça do atleta. Talvez muitos não se reencontrassem. Só tive o trabalho de dizer que estou bem. Em relação a ser titular, não posso exigir isso do treinador. É estar pronto para ser titular na quarta, no sábado, quando precisar. O assunto foi para entender a forma que volto”.


Tem condições de jogar contra o Sport?

“Já estou nos planos contra o Sport. Estou pronto. Desde já estou pronto. É respeitar o que ele (Levir) pensa, os companheiros”.

Como você recebeu os elogios do Levir?

”Ele é muito transparente, sincero. Me senti confortável em voltar por ser ele aqui. Foi tão rápido que pouco falei com alguém. No sábado tentei falar com ele, até deu caixa postal. Queria falar que estava à disposição contra o Inter, caso ele precisasse. Ele é um símbolo e espero conquistar ainda mais o carinho nesses dias”.

Que tipo de problema na cláusula contratual no México?

”Não estou autorizado a falar. Mas são cláusulas, coisas contratuais, em que eu me senti desprotegido. Paguei um advogado para ir comigo. Se eu tivesse em um outro momento da minha vida, teria aceitado o que foi proposto. Ter a certeza que a minha família não seria prejudicada, foi um dos motivos que me fez voltar”.

Como é receber elogios do técnico sobre ser um dos melhores do Brasil?

“Eu tenho responsabilidade sempre, independentemente do elogio. Eu estou sempre dando mostras que ele está certo. Eu trabalho em cima disso. Manter o alto nível”.


Essa saída frustrada atrapalha o seu foco?

“Motivação não foi complicada em nada. Nada disso influencia o meu foco em relação ao time e ao campeonato. Depois de tudo que vivi, ouviu 50 mil torcedores é uma motivação extra. É bom ouvir. É tentar fazer valer a pena, independentemente dos minutos. Quem sabe fazer essa torcida que pede e gosta de mim feliz”.


Como você reagiu no dia em que a Seleção perdeu por 7 a 1 para a Alemanha, há um ano na semifinal da Copa do Mundo?

“Aquele dia eu chorei. Era o meu sonho de infância um dia poder defender a Seleção. Eu lembro de outras Copas do Mundo, Japão e Coreia. Foi um sentimento de torcedor. É algo que ficou para a história e pouco tem a ver com esse jogo de quarta-feira”.

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