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'DNA atleticano' em campo para manter acesa chama da esperança no Campeonato Brasileiro

Com gols e muita raça, Luan e Pratto criaram grande identificação com a torcida do Galo e prometem lutar por cada bola no confronto direto com o Corinthians

postado em 30/10/2015 08:00 / atualizado em 30/10/2015 14:46

Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
A cena se repete nos jogos do Atlético: torcedores com máscaras de Luan e Lucas Pratto chegando ao estádio ou vibrando nas arquibancadas. A identificação criada com o Galo não veio apenas com gols. Foi forjada também na raça. Eles são atacantes, mas é comum em campo a dupla ser aplaudida após um carrinho, uma disputa de bola, a luta pela vitória.

Luan e Pratto são esperanças do Atlético no confronto direto com o Corinthians, domingo, às 17h, no Independência, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. Vice-líder da competição, oito pontos atrás do rival paulista, o Galo precisa vencer para manter as chances de título.

Juarez Rodrigues/EM/D.A Press
Além de jogar futebol, o atleticano vai precisar jogar com o coração. A promessa é de brigar por cada bola, correr por cada lance naquela que pode ser a última chance de manter o sonho vivo. Um estilo de jogo que inspira ainda mais Luan:

“Cada um tem sua característica. Eu sou acelerado desde criança. O que importa é que cada um mentalize que domingo é um jogo a parte, que cada um faça o seu melhor e deixe tudo em campo. Eu vou fazer o possível e o impossível pela vitória. Se todos derem o melhor, a possibilidade de sair com a vitória é grande”, ressalta.

Luan já apresentou sua versão decisiva em momentos históricos do Galo. Em 2013, marcou, no final do jogo, o gol de empate com o Tijuana, no México, pelas quartas de final da Libertadores. Na Copa do Brasil do ano passado, balançou as redes em todas as fases, coroando a campanha com gol na decisão contra o arquirrival Cruzeiro.

Ídolo em 10 meses

Lucas Pratto não tem nem um ano de Atlético. Mas os 10 meses de clube foram suficientes para o argentino virar referência para o time e para a torcida. A máscara que homenageia o atacante resume sua relação com o Galo: a vibração, seja para balançar as redes ou para se arriscar como um típico “volante” que tenta recuperar a bola.

“Minha característica sempre foi ajudar o time e, depois, pensar em atacar. Tive uma rápida adaptação ao Brasil e ao time. Tive a ajuda de todo um time, que facilitou muito, o time briga pelo título. Isso torna tudo mais fácil”, diz.

Pratto também já mostrou o lado decisivo. Na semifinal do Campeonato Mineiro deste ano, contra o Cruzeiro, calou o Mineirão, então com 90% de cruzeirenses. Foi o autor dos dois gols atleticanos na vitória por 2 a 1. O segundo marcado aos 43 minutos da etapa final.