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Título do Galo na Copa do Brasil completa um ano e capitão volta ao palco da conquista

Leonardo Silva relembrou decisão, polêmicas e sensações da Copa do Brasil 2014

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Há um ano o Atlético enriquecia a sua história com o título da Copa do Brasil sobre o maior rival, em jogo considerado por muitos o mais importante de todos os tempos do futebol mineiro. A convite do Superesportes/Estado de Minas, o capitão Leonardo Silva aceitou a missão de ir ao Mineirão para recordar momentos marcantes do dia 26 de novembro de 2014. Entre a emoção de pisar no palco onde alcançou as maiores glórias da carreira – em evidência a Copa Libertadores de 2013 -, o zagueiro do Galo destacou dois fatos marcantes na campanha de mata-mata do ano passado.

“Levantar o troféu e o gol do Tardelli. É o que eu lembro daquele momento”, disse Leo Silva. Como a rivalidade dos dois gigantes de Minas já é combustível suficiente para apimentar os encontros entre Atlético e Cruzeiro, qualquer comentário antes do clássico ganha proporção. Assim ocorreu com Ricardo Goulart, ex-Raposa, que dias antes da final soltou a frase: “Quarta-feira tem mais”. O capitão do Atlético garante que as palavras do ex-cruzeirense não repercutiram nos bastidores do Galo.

“Para nós não mudou muita coisa. Estar na final já é uma motivação e tanto, ter a possibilidade de conquistar o título. Muda mais para o torcedor, que fica revoltado. Para nós, vencer o Cruzeiro dentro de sua casa já era uma motivação muito grande”.

A caminhada do Atlético na Copa do Brasil teve grandes clubes pela frente, reviravoltas com placares elásticos e um clássico final contra o Cruzeiro como grande atração nacional. A passagem pelas oitavas de final contra o Palmeiras veio com duas vitórias. Corinthians e Flamengo sentiram o poder de reação do Galo em viradas emocionantes nas quartas e na semifinal, respectivamente. Depois de largar com derrota por 2 a 0 fora de casa, o Alvinegro despachou paulistas e cariocas com goleadas por 4 a 1. Em ambos os casos, o Galo saiu atrás do marcador e enlouqueceu os torcedores no Mineirão com as classificações dramáticas.

Bruno Cantini/ Atlético


Quando soube que enfrentaria o Cruzeiro na decisão, Leonardo Silva disse que a “tensão pré-clássico” mobilizou os jogadores do Atlético para carimbar o título diante do arquirrival. O Galo venceu no Horto e na Pampulha, sem dar chances ao adversário.

“Foi um misto de emoções. Saber que jogaria os dois jogos em Belo Horizonte e uma final inédita do clássico em um título nacional. Fez a gente se concentrar mais por ser um clássico. Ninguém quer perder clássico, ainda mais em uma final. Deu um sabor a mais”.



Definir qual jogo foi o mais complicado na campanha é algo impossível na visão de Leonardo Silva: “Não teve jogo tranquilo, fácil. Enfrentamos apenas clubes grandes do futebol brasileiro: Palmeiras, Corinthians, Flamengo e Cruzeiro. Houve jogos de muita tensão, nas quartas, na semi. E a final, que todos esperavam o mesmo teor de emoção, com viradas e placares diferentes, não aconteceu. Todos os jogos foram bem difíceis”.

Em uma das partidas mais marcantes da competição, Leonardo Silva, autor de gols decisivos pelo Galo, não pôde enfrentar o Corinthians na Copa do Brasil, e o seu substituto fez o gol que garantiu o Galo nas semifinais. O zagueiro revelou a sensação de ver o companheiro balançar as redes do goleiro Cássio no fim da partida.

"Fiquei muito feliz pelo gol do Edcarlos. É um excelente jogador, trabalhador, merecia um momento como aquele. É um jogador regular, que procura dar sempre o seu melhor dentro de campo. Fiquei muito feliz vendo do meu sofá ele fazer o gol da classificação. Aquele gol nos deu vida na competição", finalizou.


Bruno Cantini/ Atlético


Técnico e competições de 2016


O dia de Leonardo Silva foi de recordar o passado, mas sem deixar de falar do futuro. A indefinição sobre a permanência do técnico Levir Culpi no clube não afeta tanto o planejamento alvinegro, na opinião de um dos líderes do grupo.

"O clube está tomando as atitudes necessárias para que tudo se defina para o próximo ano. Pensamos em garantir logo o segundo lugar. Caso o Levir fique ou não, não vai interferir no planejamento do clube para 2016. Vamos procurar trabalhar da mesma maneira. O treinador que chegar ou Levir ficando, o trabalho vai ter sequência. A gente espera que tudo se defina para que a gente possa saber o que vamos fazer no próximo ano", avaliou.

Paulo Filgueiras/EM/D.A Press
Levir ganhou a confiança do grupo quando aboliu o regimento de concentração antes dos jogos em Belo Horizonte. A medida fez sucesso entre os jogadores e o capitão crê no diálogo para a manutenção do regime caso o Galo decida trocar de comandante.

"O Levir começou isso da não concentração e os atletas reagiram bem, deram um retorno muito positivo, e o clube também aceitou. Não sabemos se isso vai permanecer como uma política do clube ou se um novo treinador vai mudar isso. É uma questão que pode ser conversada, mesmo com um novo treinador. Quando aconteceu essa decisão do Levir, todo mundo aprovou. Fomos muito responsáveis, demos retorno com título, dentro de campo, sem problemas. Acho que é interessante uma conversa para tomarmos a melhor decisão para o clube e para que isso continue", disse.

A defesa do Atlético sofreu questionamentos pelo excesso de gols sofridos no Brasileiro. O reflexo da campanha e o maior número de competições do ano que vem aumentam o pedido dos torcedores por reforços, incluindo no sistema defensivo. Para o capitão, as mudanças no elenco fazem parte de um processo comum no futebol.

"Vai acontecer naturalmente a chegada de reforços. Temos cinco zagueiros no clube. De uma certa maneira, precisamos de jogadores para reforçar o elenco, agregar valor, para que possamos disputar todas as competições em alto nível. É um ciclo que acontece no futebol. Essas mudanças acontecem e, se vierem, irão agregar muito".

A trajetória heroica do Atlético


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