A participação da Dryworld, nova fornecedora de material esportivo, pesou, e muito, a favor do Atlético. O objetivo foi fazer de Robinho o principal nome da empresa no Brasil. E para seduzir o atacante a fechar contrato com o Galo, o dinheiro da empresa foi um diferencial na negociação. Os canadenses, já acertados com Luan e Pratto, querem fortalecer o clube para elevar a marca da empresa, que desembarca no Brasil neste ano. Além do Alvinegro, Fluminense, Goiás e Santa Cruz são patrocinados pela Dryworld.
O plano financeiro foi o grande atrativo do Atlético. Em contato com o Superesportes, um membro da diretoria do Santos informou que não poderia cobrir a proposta do Galo. O Santos ofereceu R$ 600 mil ao jogador. Por sua vez, o clube mineiro ofertou um salário fixo, além de bônus. Robinho receberá por metas, jogos disputados, títulos e vendas de camisas.
O peso menor, embora relevante, está no projeto esportivo. Os dirigentes do Atlético conseguiram convencer o estafe de Robinho de que o clube, ao lado do atacante, pode crescer ainda mais internacionalmente. O grande objetivo na temporada é a disputa da Copa Libertadores, que dá passaporte ao campeão para o Mundial de Clubes.
A cúpula alvinegra entende que, além do esperado crescimento esportivo, a marca do clube também ganharia com Robinho, assim como ocorreu quando Ronaldinho vestiu preto e branco. O atacante deve ser uma bandeira do clube, importante trunfo para maior visibilidade internacional. O Galo ficaria reconhecido como casa de dois dos últimos grandes craques dessa última safra do futebol brasileiro.