“Nós falamos muito de entrar com espírito de final, mas, lamentavelmente, não nos desligamos do jogo da Libertadores. Não jogamos bem, não tivemos correção como time. No intervalo, nós falamos que eles estavam jogando uma final e a gente estava jogando um jogo normal. Mas é a entrega do segundo tempo que o Atlético tem que ter. Acho que foi merecido pelo menos fazer um gol, e ficamos a um gol de conquistar o título”, disse.
Para o jogo deste domingo, Aguirre promoveu algumas mudanças. Clayton foi escalado no lugar de Lucas Pratto, poupado. O ex-jogador do Figueirense não conseguiu exercer a função de atacante. Hyuri e Patric, outras novidades, ficaram isolados pelas pontas, sem auxílio dos companheiros. Ofensivamente, o time alvinegro não foi bem no primeiro tempo.
Por causa de erros de posicionamento na defesa, o Galo foi surpreendido e levou dois gols do lateral Danilo, aos 34 minutos do primeiro tempo e aos cinco do segundo. O Atlético melhorou, especialmente com a entrada de Lucas Pratto, que diminuiu o placar.
O treinador aprovou a parte final da partida. “Os triunfos são de todos e as derrotas também. Temos um jogo mais e poderíamos ter ficados mais distantes, mas quero ficar com o últimos 30 minutos, que dominamos, passamos por cima, poderíamos ter empatado. Mas agora é pensar na quarta-feira”, disse.
Para ficar com a taça, o Atlético precisa vencer a finalíssima no Mineirão pelo placar mínimo. Antes, na quarta, o Galo pega o Racing, às 21h45, no Independência, pela Copa Libertadores.