Marcelo Oliveira aguarda chegada de Maicosuel e prioriza reforços para suprir ausências

Além de fazer os ajustes para o time buscar a reabilitação no Campeonato Brasileiro, o técnico Marcelo Oliveira se preocupa também em fortalecer o grupo. Combalido, com nove ausências motivadas por lesões e convocações, o Atlético ficou com opções escassas em algumas posições. Para o comandante, a prioridade é reforçar zaga, lateral esquerda e ataque. Ao mesmo tempo, ele aguada a chegada de Maicosuel, que estava emprestado ao Al-Sharjah, dos Emirados Árabes, e tem retorno previsto para semana que vem.

Marcelo considera que as carências ocorrem por causa de ausências e não por falta de opções. Na derrota para o Grêmio, por 3 a 0, no Independência, sem nove jogadores, ele percebeu necessidade de reforçar, em especial, a lateral esquerda, a defesa e o ataque, com mais um homem de área, já que Lucas Pratto está entre os lesionados e não tem data para retornar. O treinador já vem conversando com o presidente Daniel Nepomuceno para resolver a situação.

“Quando se fala em reforços para um grupo considerado muito bom pode soar estranho. Mas há jogadores na Seleção, outros lesionados e isso acumulou essa situação. Não tivemos um jogador de pé esquerdo pelo lado em um sistema defensivo e também não tínhamos um atacante de área. E estamos com três zagueiros. Se um deles se lesionar, ficaremos com dois e teremos de recorrer à base. Vamos conversar internamente, pois precisamos estar fortes e com jogadores que possam entrar e contribuir de acordo com o que está saindo”, afirmou o comandante.

Sobre Maicosuel, Marcelo disse que será uma opção ‘interessante’ do meio-campo para frente, mas ele deixou claro que as prioridades são outras posições. “É um jogador mais experiente que alguns garotos, tem velocidade e vamos estudar a situação para que ele possa ficar no grupo. É um jogador interessante, mas em uma posição em que temos mais opções”, afirmou.

“De imediato, precisamos de atacante de área e um lateral-esquerdo, para que não tenhamos que improvisar. E com a saída do Erazo (na Seleção Equatoriana) e do Leonardo (Silva), lesionado, ficamos só com um zagueiro e precisamos de três ou quatro em um grupo profissional, por causa da incidência de cartões”, insistiu o treinador.