Além das quatro linhas: Erazo explica "dia de cantor" e afasta polêmica de foto com Cazares

Além de ser uma referência para a defesa do Atlético, Erazo tem gerado repercussão entre os atleticanos por atitudes fora das quatro linhas. Uma apresentação do zagueiro como cantor em uma televisão equatoriana e um desabafo com o compatriota Cazares foram os últimos momentos de notoriedade para o zagueiro do Galo nas redes sociais.

Em uma apresentação em uma TV do Equador, em 2012, Erazo se arriscou na salsa. Além de cantar, “El Elegante”, como foi apelidado em sua terra natal, dançou com maraca, instrumento de percussão típico de músicas latino-americanas. Apesar de antigo, o vídeo “bombou” nas últimas semanas ao ser resgatado por torcedores atleticanos.

O zagueiro explicou, nesta terça-feira, que aquela atuação com o microfone foi uma raridade. “Eu não sei cantar. Foi uma brincadeira num programa de televisão. Não sei como conseguiram aquele vídeo de três anos atrás. Foi brincadeira no passado. Não tenho voz de cantor. Nem me lembro da letra da música”, disse o atleta equatoriano, que, em outra participação em uma TV, dança enquanto é homenageado (assista aos vídeos ao fim do texto).

No mesmo tom descontraído, Erazo ainda justificou um desabafo feito ao lado do meia equatoriano Cazares. Em foto publicada no Instagram na noite de domingo, o zagueiro minimizou a importância de um “fantasy game” do Campeonato Brasileiro, Cartola. “A gente quer campeonato”, afirmou Erazo na legenda da imagem em que os jogadores do Atlético fazem gestos obscenos.

“Primeiramente, foi uma brincadeira que a gente fez aquele dia. Justamente porque o Cazares falou: 'irmão, eu fiz -1, -2 pontos. Você já ouviu falar do Cartola? Todo mundo fica me xingando. Todo mundo xinga geral'. Falei para ele ficar tranquilo. Então o pessoal já não quer saber mais dos três pontos, não? Foi uma brincadeira nossa naquele dia. Não tem nada a ver com como funciona aquela brincadeira (do fantasy game)”, explicou o zagueiro nesta terça-feira.

Embora muitos jogadores tenham aderido à brincadeira do Cartola e também participem da disputa, Erazo ressaltou que não é possível se preocupar tanto com o desempenho individual ao longo das partidas. “Na verdade, nem eu sei como funciona até agora. Mas todos falam como funciona. Não tem nada a ver. Temos de entrar em campo, fazer o que tem de fazer e conseguir três pontos. Para torcedor, é brincadeira legal. Mas, nós em campo não temos de pensar se fizermos a falta tomaremos -10...”, acrescentou.