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Gabriel se espelha em ídolos da torcida e espera reeditar história de Jemerson no Atlético

Zagueiro vai substituir Leonardo Silva, que está lesionado, na reta final da temporada

postado em 22/10/2016 08:02 / atualizado em 21/10/2016 19:54

Bruno Cantini/ Atlético

A lesão de Leonardo Silva, baixa considerável para o time, é também a grande oportunidade para Gabriel no Atlético. O capitão atleticano não deve mais atuar nesta reta final de temporada. Caberá ao jovem defensor ajudar a equipe na briga pelos títulos do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil. Um desafio e tanto, mas que Gabriel tem no próprio Galo o exemplo do caminho a ser seguido para agarrar a chance: Jemerson.

Em 2014, nas vésperas da disputa da Recopa Sul-Americana, o time, que já não tinha Réver, perdeu também Edcarlos. O então treinador atleticano, Levir Culpi, recorreu ao ex-júnior. Além de conquistar a taça do torneio, Jemerson alcançou a condição de novo titular. Manteve o bom nível, festejou ainda a Copa do Brasil daquele ano e encerrou a passagem pelo Atlético com uma negociação milionária para o Monaco, no começo deste ano.

“Pode ser uma possibilidade de ter uma história parecida com a do Jemerson. Fico feliz pelas oportunidades. Quero seguir os passos do Jemerson. Meu pensamento é em conquistar títulos aqui”, disse Gabriel.

As referências técnicas para construir a carreira também estão ligadas ao Atlético. Além de Leonardo Silva, o jovem zagueiro alvinegro se inspira em Otamendi. O argentino teve passagem relâmpago pelo Galo em 2014, mas o suficiente para se tornar ídolo da torcida. Hoje Otamendi defende o Manchester City e é titular da Seleção Argentina.

“Eu gosto muito do Otamendi. É do meu estilo de jogo, não é muito alto. Me espelho muito no Leonardo Silva, que é um cara exemplar. Me inspiro no Otamendi no futebol mundial e no Leonardo Silva no futebol nacional”, destacou Gabriel.

Ao mesmo tempo em que comemora as oportunidades, Gabriel busca corrigir deficiências. A bola aérea é um ponto a ser trabalhado pelo defensor de 1,81 metro. “Foco na minha deficiência e foco em me preparar nela. Depois dos treinos, fico treinando bola aérea. Os melhores zagueiros não têm tanta altura, como Gamarra, Cannavaro. Treino isso para melhorar cada vez mais.”

Gabriel Costa França, de 21 anos, natural de Pedro Leopoldo, ganhou as oportunidades no profissional do Atlético este ano. Já são 18 jogos.