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Nepomuceno planeja 2017 do Galo e comenta acúmulo de função com clube e a prefeitura

Atlético encerra a temporada 2016 sem nenhum título oficial conquistado

postado em 09/12/2016 16:41 / atualizado em 10/12/2016 00:48

Bruno Cantini/Atlético

A expectativa era grande, mas o Atlético não conseguiu, dentro de campo, alegrar a torcida com títulos. Mesmo com um dos melhores elencos do país, o Galo falhou em momentos decisivos. Na Libertadores, caiu nas quartas de final. No Brasileirão, terminou com o quarto lugar. A Copa do Brasil esteve perto, mas o time caiu na decisão, assim como aconteceu no Campeonato Mineiro. Agora, é hora de repensar para voltar a comemorar em 2017.

A primeira mudança já foi feita. Roger Machado será o treinador alvinegro no próximo ano. Alguns jogadores deixarão o clube, casos de Dátolo e Edcarlos. Outros podem sair, como Lucas Pratto e Erazo. Para reposição, o clube trabalha em silêncio, mas tem zagueiros, volantes e um lateral-esquerdo como prioridades.

O presidente Daniel Nepomuceno assumiu a responsabilidade pelos resultados ruins na temporada. O mandatário alvinegro planeja 2017 com uma mudança de postura no Atlético em busca de taças.

“Ficamos muito aquém do que eu esperava. A responsabilidade é toda minha. Agora é botar a cabeça para pensar e trabalhar dobrado ano que vem. Vamos confiar no trabalho que o Diogo mostrou e no Roger, que está chegando. Vamos focar para manter o elenco e reforçar nas posições que a gente precisa. O trabalho já começou uma vez com a atitude da mudança da comissão técnica. Agora é focar no elenco e na mudança de postura. Temos que pensar no campeonato como um todo”, disse Daniel.

Cargo na prefeitura

Vereador de Belo Horizonte, Daniel Nepomuceno agora vai trabalhar na prefeitura de Belo Horizonte ao lado de Alexandre Kalil, que assumirá o cargo de prefeito em 2017. O atual presidente do Atlético foi convidado para comandar a Secretaria de Desenvolvimento. Ele acredita que o cargo público não vai atrapalhar o cumprimento de suas funções no Galo.

“Sou uma pessoa que trabalhou a vida inteira com o poder público, não posso assumir uma secretaria e deixar o Atlético aquém de qualquer tipo de trabalho. Vamos conversar, vamos tentar fazer as funções, porque também tenho contas para pagar como vocês (jornalistas). Eu preciso voltar e fazer o meu papel público que sempre fiz”.

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