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Felipe Santana e Danilo são apresentados por Daniel Nepomuceno na Cidade do Galo

Presidente alvinegro deu boas vindas aos novos jogadores do Atlético

postado em 10/01/2017 18:50 / atualizado em 10/01/2017 21:20

Juarez Rodrigues/EM/D.A Press

O Atlético mudou sua programação e resolveu apresentar os dois jogadores contratados pela diretoria para a temporada 2017. O lateral-esquerdo Danilo Barcelos e o zagueiro Felipe Santana falaram com a imprensa pela primeira vez na Cidade do Galo. Ambos receberam a camisa alvinegra das mãos do presidente Daniel Nepomuceno.

“Com todo o prazer, venho apresentar o Felipe Santana e o Danilo. O Felipe a gente monitora há muito tempo. Foi uma transação muito rápida e simples, o jogador queria vir. Era uma de nossas carências. Zagueiro que se destaca no Atlético, fica eternamente no clube. Ele tem projeção mundial em seu currículo. O Danilo foi destaque no ano passado, numa posição que é carente no futebol nacional. Ele mostrou muito talento e disposição. Encontrei com ele na sede e foi muito rápido. Ele tinha uma vontade imensa de vestir a camisa do Atlético, mora aqui. São dois atletas, dois seres humanos, que vão vestir a camisa do clube e espero que reconheçam sua importância no elenco. Espero que a gente lembre desta apresentação com os títulos no fim do ano”, disse o dirigente.

O primeiro a falar foi Felipe Santana. O jogador explicou o motivo de ter ficado parado por seis meses depois de deixar o Kuban Krasnodar, da Rússia. O zagueiro passou o segundo semestre do ano passado apenas treinando no CT do Figueirense em busca de descanso e aprimorando a forma física. O atleta chega ao Atlético pensando em levantar taças.

Juarez Rodrigues/EM/D.A Press
“Se tratando do Atlético, seria hipócrita da minha parte não pensar em títulos. O projeto me cativou, me fez vir para cá. As pessoas perguntavam o motivo que eu não estava jogando e eu disse que era uma recuperação própria essa pausa. Joguei por nove anos na Europa, sempre em alto nível. Você não quer ficar de fora de nenhuma partida. Isso às vezes custa. Foi o que aconteceu comigo. Eu me recuperei de uma lesão, mas meu antigo clube me forçou a voltar antecipadamente. Isso me atrapalhou, mas são águas passadas. O que interessa é o presente, o momento Atlético. Quero retribuir esse carinho, não só da comissão técnica, mas de diretores e todos no Atlético”, disse.

Nos primeiros dias na Cidade do Galo, Felipe Santana já vem se entrosando com o elenco. Em vídeo publicado por Otero nas redes sociais, o zagueiro comandou o pagode no vestiário ao lado de Robinho. O jogador disse que vai tentar retribuir o carinho dentro de campo.

“Se torna impossível não brincar no Atlético. O vestiário tem pessoas alegres, fenomenais, jogadores, staff, alimentação. Fiquei contente com a recepção aqui. A melhor maneira é retribuir esse carinho dentro de campo, é ganhando, mostrando o motivo de vir para cá. Só o tempo vai dizer”, completou.

Danilo

Logo depois, foi a vez de Danilo falar com a imprensa na Cidade do Galo. O jogador se mostrou muito feliz com a grande chance de sua carreira. Com contrato de três anos com o clube, o lateral-esquerdo espera fazer história e jogar por muitos anos com a camisa do Atlético.

Juarez Rodrigues/EM/D.A Press
“Estou muito feliz de estar aqui, de vestir essa camisa. Era um sonho de infância. Não quero só os três anos de contrato. Acredito que posso fazer uma vida no Atlético. Um jogador mineiro que faz história no Atlético fica marcado para sempre. É isso que espero. O título pelo América me credenciou muito. O presidente me cobrou, pediu para fazer pelo lado dele também. É um ano muito especial para mim, para a minha família. Todos estão muito felizes. Espero alcançar os primeiros objetivos, o Mineiro pelo Atlético. As outras coisas vão surgir naturalmente”, disse o jogador, que tirou o título do Campeonato Mineiro do Galo no ano passado, ao marcar os três gols do América na decisão.

No ano passado, Danilo jogou como lateral-esquerdo e também como meia-atacante pelo lado do campo. O jogador afirmou que vai tentar manter a polivalência para ajudar o técnico Roger Machado em várias funções dentro de campo.

“Todos me conhecem no futebol por causa dessa polivalência, e não quero perder isso. Nos últimos três anos de Brasileiro da Série A, joguei como lateral, volante, na frente. Não quero perder isso nunca. Você precisa de jogadores assim no futebol moderno. Quero ser cobrado o mesmo tanto em todas as funções. Onde o professor Roger precisar de mim, vou fazer o meu melhor”.

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