Na partida contra o Peru, no último dia 23, Otero demonstrou sua grande qualidade: a bola parada. Cobrou falta fechada, aos 23 minutos do primeiro tempo, Ángel desviou e Villanueva marcou no rebote. Aos 39, de muito longe, acertou uma pancada e deixou o seu, contando com a contribuição do goleiro Gallese.
Já na partida dessa terça-feira, Otero tentou produzir, apesar da evidente desorganização da Venezuela, amplamente dominada pelo Chile. A seleção de Juan Antonio Pizzi perdeu uma infinidade de gols – e infinidade nesse caso não chega a ser um exagero. O resultado de 3 a 1 para os chilenos foi pouco, muito pouco.
Otero arriscou nas bolas paradas e nos chutes de fora da área. Aos 35, girou de esquerda, na entrada da área, e bateu para a defesa de Bravo. Aos 41, achou Ángel na área, que ganhou de cabeça, mas errou o alvo. O gol da Venezuela teve assistência do atleticano. Ele cobrou falta na cabeça de Rondón, que não perdoou. No fim do jogo, Otero, quase sem ângulo, surpreendeu o goleiro chileno e por pouco não marcou.
A Venezuela é a última colocada das Eliminatórias e não tem chance de jogar a Copa de 2018.
Nos dois jogos, boa produção do atleta do Galo, que voltará ainda mais confiante. E o Atlético deve acertar a compra dele nos próximos meses. Em entrevista ao Superesportes, o presidente Daniel Nepomuceno adiantou que irá comprar o venezuelano. Para Nepomuceno, o armador é um jogador diferenciado.