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Conselho aprova contas de 2016; relatório mostra faturamento recorde e lucro

Depois de 23 anos, clube alvinegro volta a apresentar saldo positivo

postado em 24/04/2017 21:35 / atualizado em 25/04/2017 14:53

Reprodução/Twitter
O Conselho Deliberativo do Atlético aprovou, por unanimidade, as contas da diretoria executiva no exercício de 2016. A reunião foi na noite desta segunda-feira no Auditório Elias Kalil, na sede administrativa do clube.

Segundo o relatório distribuído para os conselheiros, e obtido pelo Superesportes, o Galo voltou a apresentar resultado operacional positivo depois de 23 anos. O lucro foi de R$ 2,1 milhões. Em 2015, o Atlético teve um déficit de R$ 11,9 milhões. Em 2014, o prejuízo foi ainda maior: R$ 53,1 milhões.

No ano passado, o Galo, pela primeira vez, rompeu a barreira de R$ 300 milhões de receita. O faturamento recorde foi de R$ 316.312.227,00 (em 2015, foi de R$ 244.620.703,00).

Desse montante, o futebol profissional participou com R$ 296.874.877,00 de receita. A principal fonte de arrecadação do futebol continua sendo direitos de transmissão: R$ 128.998.629,00. Em seguida vêm transferência de atletas (R$ 78.556.940,00), patrocínios e marketing (R$ 31.631.622.00), bilheterias (R$ 28.502.374,00), Galo na Veia (R$ R$ 18.561.829,00), outros (R$ 10.623.483,00).

O relatório aprovado pelo Conselho nesta segunda-feira informa ainda que o estádio Independência continua sem gerar lucro operacional - a receita de bilheteria não entra nessa conta. “O Clube Atlético Mineiro é sócio participante da SCP Arena Independência, cabendo-lhe 50% dos resultados líquidos obtidos na referida SCP - Sociedade em Conta de Participação. Em 2016 e 2015, não foram apurados resultados positivos”, diz o documento.

Os custos do clube em 2016 também foram altos: na casa dos R$ 314 milhões. Em relação à temporada 2015, as despesas com salários e encargos sociais cresceram de R$ 46,5 milhões para R$ 79,9 milhões. Os gastos com direitos de imagem de atletas e comissão técnica aumentaram de R$ 41,9 milhões para R$ 44,7 milhões.

Os número de 2016 em comparação com 2015


Receita operacional bruta 2016: R$ 316.312.227,00 (2015: R$ 244.620.703,00)

Receita do futebol profissional: R$ 296.874.877,00 (2015: R$ 226.360.669,00)
De onde veio o dinheiro
Direitos de transmissão: R$ 128.998.629,00 (2015: R$ 113.721.233,00)
Transferência de atletas: R$ 78.556.940,00 (2015: R$ 35.656.518,00)
Patrocínios e marketing: R$ 31.631.622.00 (2015: R$ 16.325.564,00)
Bilheterias: R$ 28.502.374,00 (2015: R$ 24.848.504,00)
Galo na Veia: R$ R$ 18.561.829,00 (2015: R$ 13.138.128,00)
Outros: R$ 10.623.483,00 (2015: 22.670.722,00)

Custo operacional 2016: R$ 314.180.180,00 (2015: R$ 256.529.426,00)

Custo com futebol profissional: R$ 233.579.181,00 (2015: R$ 166.545.268,00)
Onde foi gasto
Salários/ encargos sociais: R$ 79.994.720,00 (2015: R$ 46.562.262,00)
Direito de imagem atletas/ comissão técnica: R$ 44.719.348,00 (2015: R$ 41.964.711,00)
Atividades do futebol: R$ 84.279.998,00 (2015: R$ 69.349.953,00)
Outros: R$ 24.585.115,00 (2015: R$ 8.668.342,00)

Resultado operacional 2016: R$ 2.132.047,00 milhões (2015: R$ 11.908.723,00 negativo)

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