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Badalado, ataque do Atlético tem piores números do clube na era dos pontos corridos

Time marcou apenas cinco gols em sete rodadas disputadas no Brasileirão

postado em 15/06/2017 16:40 / atualizado em 15/06/2017 17:24

Bruno Cantini/ Atlético

A defesa tem sido pesadelo para o Atlético neste começo de Campeonato Brasileiro, com falhas individuais e coletivas que têm custado caro ao time. Mas o ataque está longe de ser dos sonhos na competição, mesmo com a presença de jogadores como Fred, Robinho e companhia. Depois de sete rodadas, o Galo tem o pior rendimento ofensivo do clube na era dos pontos corridos.
 
Foram apenas cinco gols marcados nas sete partidas disputadas. Em 14 edições disputadas pelo Galo, desde 2003, quando o formato foi adotado, a equipe nunca havia balançado tão pouco as redes, após sete rodadas. Até então, os desempenhos mais fracos haviam sido em 2013 (sete gols), 2014 (oito) e 2004 (oito).
 
Contra o Atlético Paranaense, quarta-feira passada, no Independência, o time não aproveitou as chances criadas (27 finalizações, sendo 21 erradas), abusou de cruzamentos (63, sendo 55 errados, recorde do campeonato) e acabou derrotado por 1 a 0, com os visitantes marcando aos 44 minutos do segundo tempo, após erro do zagueiro Felipe Santana. A consequência do resultado foi a entrada do clube na zona de rebaixamento.
 
Para piorar o cenário, o Galo atuou com superioridade numérica por mais de 55 minutos - Lucho González foi expulso aos 39 minutos do primeiro tempo. Roger Machado analisou o fracasso atleticano para tentar superar a meta parananese.
 
“O lance foi isolado, uma infelicidade do Felipe. Não podemos individualizar a culpa da derrota ou da nossa ineficiência para furar o bloqueio com o adversário em boa parte do jogo com um a menos. É uma noite de grandes explicações em função do momento, mas em função da derrota como foi. Desperdiçamos chances de gol no primeiro tempo e no segundo. Tivemos um gol mal anulado pela arbitragem e um adversário muito fechado, com todos atrás da linha da bola. Fiz alterações para dar mais força a ataque e, depois, a retirada de um volante. Tivemos mais volume de jogo, obviamente, com um adversário com um a menos. Foi uma noite infeliz, com um resultado frustrante. O torcedor sai frustrado e com razão”, explicou o técnico Roger Machado.
 
Frente ao Atlético Paranaense, o Galo não teve Fred, poupado por desgaste muscular, e Cazares, que estava na Seleção do Equador. Mas o ataque do Galo já havia passado em branco em outros dois jogos deste Brasileirão com mais peças do setor à disposição de Roger Machado. No 0 a 0 com o Palmeiras, em São Paulo, o treinador pôde escolher entre Valdívia, Cazares, Otero, Maicosuel, Marlone, Rafael Moura, Fred e Robinho. Na derrota por 2 a 0 para o Vitória, em Salvador, apenas Cazares e Maicosuel não foram relacionados. O primeiro já estava na seleção. O segundo foi negociado com o São Paulo.

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