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Elias diz que 'desempenho pessoal é um reflexo do momento da equipe' do Atlético

Jogador tem sido escalado de forma diferente por Micale, sem obrigação de marcar os pontas

postado em 20/08/2017 14:31 / atualizado em 20/08/2017 14:40

Bruno Cantini/ Atlético
Principal contratação do Atlético em 2017, o volante Elias foi um dos mais criticados no momento de oscilação da equipe nos últimos dias, culminando nas eliminações precoces na Copa do Brasil e na Libertadores. O período mais difícil vivido pelo jogador ocorreu sob o comando de Roger Machado, que o escalava pelo lado direito, com a tarefa de ajudar na recomposição defensiva.

Mas, desde a chegada de Rogério Micale, as coisas vem mudando aos poucos. Inicialmente, o novo treinador até o colocou na reserva na vitória contra o Coritiba por 2 a 0, no Couto Pereira, e até teve uma conversa particular com o jogador, na Cidade do Galo, para propor-lhe uma nova função dentro da equipe.

No período em que atuou no Flamengo e no Corinthians, Elias teve mais liberdade para chegar ao ataque e dando qualidade às saídas de bola. Por isso, sempre teve facilidade para atacar e suportava até mesmo os jogos mais desgastantes. Agora, numa nova fase no Galo, o jogador espera poder fazer a diferença outra vez: “A gente fica à vontade, onde jogamos a vida toda. O treinador sabe onde posso render mais, ele vai escolher a melhor formação e vou estar sempre disponível para ajudar a equipe"

O volante afirma que seu desempenho pessoal é um reflexo do momento da equipe, que oscilou naturalmente devido à troca no comando técnico. “No futebol, se fala muito em números. E quando se fala em números, muitos se esquecem do desempenho. Teve jogos em que fui bem e vocês (da imprensa) falaram que eu não joguei nada. Mas há outros jogos que eu não fui bem e vocês me deram nota 10. Já fiz oito gols este ano. No ano que mais fiz na carreira, acho que fiz 10. Mas não ligo para isso e sim para desempenho. A gente foi instável como equipe, jogando bem várias partidas. A equipe oscilou e eu também. Sempre me coloco como reflexo da equipe. Se a equipe estiver mal, eu vou mal também. Dependo dos companheiros para recuperar o bom desempenho que tivemos em algumas partidas este ano”.

Para melhor o nível, Elias tem a favor as semanas livres sem jogos pelo Brasileiro. Ele lamenta que o Galo dispute somente o Brasileiro, mas tenta aproveitar o tempo para evoluir nos fundamentos técnicos e táticos: “Queríamos estar jogando quarta e domingo. Isso queria dizer que disputaríamos as competições. Mas isso não aconteceu. Temos que seguir em frente, recuperar os jogadores lesionados e aproveitando da melhor maneira. Existem profissionais gabaritados que saberão aproveitar o tempo”.

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