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Lucas Cândido vive drama pessoal e trabalha para voltar ao Atlético em janeiro

Em tratamento no joelho, volante está há nove meses sem atuar

postado em 12/10/2017 11:55 / atualizado em 12/10/2017 12:15

Euler Junior/EM/D.A Press

Em quatro anos de carreira profissional, foram três lesões complicadas no joelho, com longo tempo na reabilitação. A triste sina de problemas físicos em sequência do volante Lucas Cândido se tornou um destaque negativo do Atlético em 2017. Há quase nove meses sem disputar um jogo oficial, ele tenta se recuperar ao máximo para voltar no ano que vem sem complicações.

O último jogo do atleta ocorreu em 14 de janeiro, contra o Tampa Bay Rowdies, pela Florida Cup – o Galo levou alguns titulares e vários jogadores abaixo dos 23 anos. Ele passou por delicada cirurgia no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo e desde então vem se dedicando à fisioterapia e recuperação. O volante vai diariamente ao clube para completar o tratamento.

O caso de Lucas Cândido é peculiar. Ele convive com problema no joelho desde 2014. No período em que Paulo Autuori era o treinador, ele sofreu ruptura dos ligamentos do joelho esquerdo numa partida contra a URT, pelo Campeonato Mineiro, e só retornou no fim do ano. Em 2015, ele voltou ao departamento médico, desta vez em virtude de lesão no joelho direito. Em todas, o tratamento foi cirúrgico, liderado pelo médico Rodrigo Lasmar.

A comissão técnica não tem pressa no retorno do jogador aos gramados – até mesmo encara 2017 como ano perdido na carreira do atleta. A dois meses para as férias, ele vai se dedicar ao reforço muscular e à recuperação física, até retomar gradualmente a agilidade nas pernas e os movimentos. O jogador já faz atividades regulares na academia. A intenção dos médicos é de que ele esteja inteiro na pré-temporada, em janeiro.

Lucas Cândido, de 23 anos, atuou 54 vezes pelo Galo e marcou três gols, o último contra o Schalke, pela Florica Cup de 2014, sob o comando de Diego Aguirre. Pela capacidade de marcar e armar jogadas e chutar de fora da área com qualidade, o jogador era visto como grande potencial na equipe, com chance de render uma boa transação para o clube nos próximos anos. Não é por acaso que o presidente Daniel Nepomuceno renovou o contrato do atleta até dezembro de 2019.

Era vitoriosa

Mesmo sem jogar, o volante esteve presente na recente era vitoriosa do time alvinegro nos últimos anos. Inscrito na segunda fase da Copa Libertadores de 2013, não chegou a entrar em campo, mas recebeu uma das medalhas de campeão – é um dos remanescentes, ao lado de Victor, Luan, Leonardo Silva e Carlos César.

O jogador foi titular e um dos culpados pela derrota para o Raja Casablanca, no Marrocos, no Mundial de Clubes daquele ano. Em 2014, também não participou dos títulos da Recopa Sul-Americana, contra o Lanús, e da Copa do Brasil em cima do arquirrival, Cruzeiro. No ano seguinte, foi titular na derrota para o Atlas por 1 a 0, no Independência, em seu primeiro jogo pela Libertadores.

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