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Hoje volante do Paysandu, Augusto Recife revela "farras com limite" no ano da Tríplice Coroa

Depois do Cruzeiro, volante, de 31 anos, rodou o Brasil e atuou por dez clubes

postado em 24/03/2015 08:00 / atualizado em 24/03/2015 08:54

Jorge Gontijo/Estado de Minas - 28/05/2003
Hoje no Paysandu, o volante Augusto Recife, de 31 anos, não esquece o Cruzeiro. Titular em 2003, o jogador viveu um dos períodos mais vitoriosos e importantes da história do clube. Em entrevista ao Superesportes, Recife relembra momentos marcantes daquela temporada, revela algumas “farras com limite” e fala sobre uma proposta do América no ano passado, quando quase voltou a jogar em Minas Gerais.

Revelado pelo Cruzeiro, Augusto Recife foi um dos pontos de equilíbrio da equipe montada por Vanderlei Luxemburgo. Em um time ofensivo, ele era um dos homens de seguranças da defesa. Ainda hoje é reconhecido pelos cruzeirenses como uma das peças importantes daquele time histórico.

“Acredito que fiz parte do melhor time do Cruzeiro da história, até pelas conquistas. Nenhum clube conquistou tudo o que disputou, como aquela equipe. Bateu recordes”, relembra.

Recife revela que nas horas de lazer em 2003 os jogadores também aproveitavam a noite. Tudo, claro, com moderação e controlado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo. “Todos nós queremos aproveitar também a vida fora das quatro linhas. A gente fazia as nossas festas, mas tudo com limite. O Vanderlei chamava a atenção de todos e dava uma segurada quando era preciso. Não refletia dentro de campo porque tudo era dentro da normalidade”, conta o volante.

Arquivo / Estado de Minas
Do elenco campeão do Campeonato Mineiro, da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro em 2003, Recife ainda mantém uma relação próxima com o craque Alex. “Eu tenho amizade grande com ele (Alex). Nos falamos até hoje. O tempo que ele ficou na Turquia, a gente não perdeu contato. É um amigo que tenho”, destacou.

Depois de brilhar no Cruzeiro, o volante passou por dez clubes (Internacional, Flamengo, Santa Cruz, Ipatinga, Náutico, Botafogo-SP, ABC, São Caetano, Joinville e Paysandu). Nunca conseguiu ter o mesmo sucesso dos tempos da Toca da Raposa II.

No ano passado, o volante teve uma proposta para voltar a atuar em Minas Gerais. Recife chegou a negociar com o América, mas os valores oferecidos não agradaram. “O América me procurou, mas não foi a oferta que eu esperava”, disse.

Atualmente, Recife é um dos líderes do Paysandu. Seu objetivo é conseguir o acesso com o time paraense, que disputa a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro.

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